Quatro anos após o incêndio no Ninho do Urubu, o Flamengo está sendo acusado de apagar provas e adulterar o local da tragédia que vitimou 10 jovens. Segundo noticiado pelo UOL Esporte, o clube contratou um engenheiro especializado para produzir um laudo independe. Porém, após ter acesso a documentos e dados, o profissional José Augusto Bezerra afirma que um funcionário removeu parte da instalação elétrica, a mesma que causou o incêndio. O objetivo, segundo o engenheiro, seria justificar a tragédia. E mais: a ordem para adulteração da cena teria partido de Reinaldo Belotti, CEO do clube.
A direção veio a público para negar as acusações de Bezerra. Segundo a nota divulgada pelo Flamengo, o engenheiro teria vazado informações sigilosas do laudo para prejudicar o clube, visto que as partes têm um processo em andamento na Justiça, por outras razões. Confira abaixo a nota do rubro-negro.
“Após tomar conhecimento das inverídicas acusações feitas pelo senhor José Augusto Lopes Bezerra no sentido de que o CEO do Flamengo, Sr. Reinaldo Belotti, teria, supostamente, ordenado a uma pessoa que adulterasse alguns pontos do local do incêndio, ocorrido em 8 de fevereiro de 2019. Entendemos relevante alertar ao UOL que se trata de alegação caluniosa, feita sem qualquer embasamento em provas e fatos, inventada por desafeto do Clube, o qual está sendo processado pelo Flamengo, na esfera cível e criminal”.
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