Endrick na Copa? Massagistas da seleção brasileira brincam durante coletiva de imprensa

Marcelo e Serginho tiveram dia de celebridade e falaram sobre rotina na sala de imprensa; jornalista aproveitou oportunidade para perguntar sobre atacante do Palmeiras
Publicado em 03/11/2022 às 20h07

Nesta quinta-feira (3), os massagistas da seleção brasileira Marcelo Clemines e Sergio Luiz de Oliveira viveram um dia de celebridade na Arena Barueri, em São Paulo. Assim como as estrelas da seleção e o técnico Tite fazem, os massagistas deram uma entrevista coletiva para jornalistas e influenciadores, falando sobre seu trabalho na equipe. A ação foi realizada pela Gatorade.

Apesar dos nomes não serem muito conhecidos entre a torcida do Brasil, a dupla trabalha há quatro anos em conjunto, buscando, inclusive, o hexacampeonato na Copa do Qatar, mas nos bastidores. Os dois são importantes para a equipe, já que são responsáveis pela organização de materiais, atendimento e hidratação dos jogadores

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Endrick vira pauta sobre convocação de Tite para Copa

Durante a coletiva, Marcelo explicou um pouco a rotina em dias de disputa e treinos. “Nosso dia de jogo ou treino é longo. Acordamos cedo e iniciamos a preparação já no hotel, separando todo o material que será usado. No estádio chegamos entre três e quatro horas antes da partida. Se o tempo for muito estreito não dá tempo de arrumar todo o material”, revela.

Marcelo trabalhava no Coritiba antes de se tornar funcionário efetivo da CBF. Já Serginho, atua também no Palmeiras, além da seleção brasileira. Durante a entrevista, o massagista do Verdão foi questionado por um jornalista se Endrick era um jogador que se hidratava bastante, e se o atacante tem chances de ser convocado para a Copa do Mundo de 2022.

“Tem que perguntar para o Tite essa aí, pô. Qualquer coisa que eu falar aqui não vou nem para a Copa (risos). Me salva.”, brincou Serginho. Logo depois, o assunto foi encerrado.

Entretanto, Serginho respondeu ao jornalista que Endrick tomava de duas a três garrafas de isotônico por treino ou jogo assim que subiu da base do Palmeiras, mas que atualmente, o número caiu. O massagista ressaltou que isso é normal, visto que os jovens se deslumbram com o produto ali, à disposição. “Quando sobem da base se deixam tomam tudo”, acrescentou seu companheiro de trabalho, Marcelo.

Massagistas contaram curiosidades do trabalho na seleção

Serginho já trabalhou em um campeonato mundial, na Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Já Marcelo, irá estrear nos mundiais agora, no Qatar.

Na oportunidade, os massagistas contaram, ainda, curiosidades sobre o trabalho deles. Como, por exemplo, o dia de um jogo contra a Argentina, que entraram em campo para atender os jogadores do Brasil e notaram que quatro das seis garrafinhas de isotônico da seleção brasileira estavam sendo consumidas pelos argentinos.

“Tem alguma coisa errada aí”, brincou Serginho, com a lembrança. Eles também falaram que alguns jogadores preferem sabores específicos da bebida e que precisam fazer todo esse controle durante o trabalho. Ao fim da entrevista, a dupla recebeu aplausos dos presentes na sala de imprensa, e Marcelo salientou: “Vamos trabalhar bastante para o Brasil inteiro ser coroado com o hexa”.

Jornalista formada pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), iniciando a trajetória no jornalismo esportivo no Sambafoot. Já atuei em diversas editorias, mas minha...