Eduardo Uram, empresário de Caio Paulista, quebrou o silêncio sobre a saída do lateral-esquerdo do tricolor paulista. De acordo com o agente do jogador, a história divulgada pelo São Paulo não é a verdadeira.
O que aconteceu:
- Eduardo Uram falou sobre a recusa do São Paulo em aceitar as condições acordadas pelo Fluminense;
- De acordo com o empresário, o tricolor nunca se interessou em comprar o jogador, tentando levar a situação no limite para conseguir um novo empréstimo;
- O Palmeiras sinalizou com a compra do jogador na totalidade;
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EXCLUSIVO! Empresário de Caio Paulista quebra o silêncio e fala pela primeira vez sobre a não permanência do lateral no São Paulo
A novela envolvendo o futuro de Caio Paulista está rendendo capítulos nos bastidores do São Paulo. Depois de o clube não chegar a um acordo com o… pic.twitter.com/MwwBsAYnBr
— Venê Casagrande (@venecasagrande) December 25, 2023
Em entrevista ao jornalista Venê Casagrande, Eduardo Uram contou o lado da história de Caio Paulista, elencando as negativas para a permanência no clube por culpa do São Paulo.
Confira na íntegra as falas de Eduardo Uram:
“Nao é do jeito que está sendo divulgado. Desde julho já havia sido viabilizado junto ao Fluminense um modelo de pagamento que atendia ao que o Sao Paulo desejava. Mas o São Paulo nunca progrediu, nunca confirmou que faria do jeito que havia sido renegociado com o Fluminense.
A nossa sensação era que o São Paulo não queria comprar Caio Paulista. O São Paulo adotou uma estratégia de frieza e de levar o assunto ao limite, tentou envolver discussão de créditos antigos e até troca de jogadores, o que complica demais um novo acordo.
O contrato (entre os clubes) claramente previa como condição para o exercício da compra, o pagamento à vista do valor estipulado. Apenas no finalzinho do dia limite, enviaram ao Flu um e-mail, o que todos sabiam que não bastava para realizar o exercício da compra.
Este e-mail dizia que a própria diretoria do São Paulo ainda estava estudando condições de pagamento. E o mais importante, em relação ao contrato do Caio, nunca atenderam as demandas para o novo termo, que eram justas.
O São Paulo só voltou a nos procurar dias após o 15 de dezembro (data limite para exercer a opção de compra), e nessa altura o nosso entendimento junto com o Caio era de que após cinco meses de conversas, os esforços vinham apenas do nosso lado. Então, com essa incerteza, Caio nos pediu para escutar o mercado.
O próprio São Paulo reconhece que conduziu a negociação de forma extremamente dura, mas acredito que visualizaram o tema como se fosse um jogador que não teria outra opção. Esticar a corda, e levar ao limite uma negociação é uma decisão válida, mas pode dar ou nao dar certo. Isto eu não posso criticar.
Eleger outras prioridades para gastar o mesmo dinheiro também é legítimo. O mercado tem outros laterais, e pode ser que tinham algum mapeado e sem investimento a ser feito.
Também é legítimo. O que não é justo, é a terceirização das culpas. Induzir a opinião pública de que o jogador e o seu empresário são ‘isso ou aquilo’. Este tipo de coisa não reflete em nada o que aconteceu”.