Durante o Mundial, haverá “protestos” de seleções europeias como Inglaterra, França ou Alemanha durante os jogos. Os capitães vão usar braçadeiras com as cores do arco-íris e a mensagem “One Love” numa campanha antidiscriminação.
Falta muito pouco para começar a Copa do Mundo de 2022. No dia 20 de novembro, às 13h (horário de Brasília), no Estádio Al Bayt, a bola rola para Catar x Equador, no jogo de abertura do mundial. A cerimônia de abertura acontecerá antes da partida que marcará a primeira edição do Mundial no Oriente Médio, e que pode ser o último.
Em entrevista nesta terça-feira (8), o ex-presidente da Fifa, Josehph Blatter, disse que foi um grande erro ter escolhido o Catar para sediar o torneio.
E pode ser. Pois o país tem costumes bem distintos e culturas muito mais rígidas do que as nações que irão participar do evento. E isso se mostrou quando o ex-jogador da seleção do Catar e embaixador da Copa do Mundo, Khalid Salman teve que ser interrompido de uma entrevista à emissora alemã ZDF por chamar a homossexualidade de “dano mental”.
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Segundo Salman, o país ‘tolerará’ visitantes homossexuais, mas “eles têm que aceitar as regras”. O embaixador da Copa do Mundo ainda falou que a homossexualidade é “haram”, um pecado proibido no Islã.
#Humanrights not to forget. "#Homosexuality is a #mental illness"
The statement released on #German TV #ZDF by #Qatar's #WorldCup ambassador Khalid #Salman pic.twitter.com/RlxX47xRk1— Donato Yaakov Secchi (@doyaksec) November 8, 2022
Desde a escolha para sediar a Copa, o país vem recebendo críticas pelo jeito como lida com os direitos humanos, em questões sociais como trabalhadores migrantes e sua posição sobre os direitos das mulheres e LGBTQIA+.