O Rei da Europa Liga agora é hepta! Depois de empatar por 1 a 1 contra a Roma em decisão na Arena Puskas que se estendeu até a prorrogação, o Sevilla levou a melhor nas penalidades e faturou a sétima conquista da competição europeia, o maior vencedor.
O jogo
A Roma começou o jogo a mil por hora. Mesmo sem ter uma maior posse de bola, conseguia ser aguda quando atacava, levando mais perigo que o adversário e finalizando mais a gol. Em razão disso, os romanos abriram o placar aos 34 minutos da primeira etapa pelos pés de Paulo Dybala.
Depois de sofrer o gol, o Sevilla foi buscando se achar na partida. Nos minutos finais, melhorou tanto defensiva como ofensivamente. Enquanto o time italiano se recolhia para levar a vantagem para o intervalo, os espanhóis quase empatam nos acréscimos com Ivan Rakitić, que acertou uma pancada de fora da área, mas a bola foi na trave. E assim foi o primeiro tempo.
Volta do intervalo
O Sevilla não tinha opção a não ser se lançar à frente em busca do empate. A Roma recuou demais e acabou sendo vazada. Aos 10 minutos da etapa complementar, Jesus Navas cruzou na área e o zagueiro Mancini, do time italiano, fez gol contra. Depois disso, o jogo alternou entre momentos perigosos de ambas as equipes.
À medida que o tempo foi passando, as equipes foram diminuindo a intensidade, embora ainda houvesse algumas chances, sobretudo do lado do Sevilla, que quase marca nos acréscimos. Porém, com o empate por 1 a 1, a decisão foi para a prorrogação em Budapeste.
Prorrogação sem emoção
Com mais 30 minutos de tempo extra à vista, as equipes fizeram alterações para dar mais fôlego na prorrogação. No entanto, o ritmo da partida caiu, dado o desgaste que tiveram nos 90 minutos iniciais. O time espanhol, por ter mais a bola, mostrava-se mais inteiro em relação à equipe romana. Mas não houve sequer um chute a gol dos times na primeira perna do prolongamento. Cenário esse que se manteve no segundo tempo da prorrogação.
Ficou para os pênaltis
Nas penalidades, Roma não foi bem ao errar duas das três primeiras cobranças, ao passo que o Sevilla acertou todas as quatros cobranças, cabendo ao argentino Gonzalo Montiel converter o pênalti que decretou mais um título para o clube que “manda” nessa competição.