Ednaldo Rodrigues descarta contrato de 10 anos e quer mais jogos com atletas que atuam no Brasil

Presidente da CBF diz que empresa inglesa fez propostas, mas não quis nem avaliar continuidade: “Quem for o novo parceiro vai ter que saber que queremos jogar mais no Brasil”
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Publicado em 18/01/2023 às 19h18

 

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, revelou que está em busca de um novo parceiro para amistosos. Em entrevista na sede da CBF, no Rio de Janeiro, ele contou que “não quis nem avaliar” as propostas da Pitch, empresa inglesa que organizava os jogos da Seleção Brasileira desde 2012.

O vínculo empresarial se encerrou no fim do último ano. A entidade e outros agentes envolvidos, como o próprio agora ex-técnico da seleção brasileira Tite, manifestaram algumas vezes insatisfação com local de jogos, condição do campo e nível de adversários. Ednaldo fez questão de dizer que deseja mais amistosos no Brasil, e com mais jogadores que atuam no futebol brasileiro.

— A seleção brasileira jogou muito fora do Brasil quando poderia ter jogado mais aqui. Poderia ter usado também mais jogadores do futebol brasileiro. Vai depender dos jogos, das datas, mas pretendo que jogue mais aqui no Brasil. De uma forma que não acontecia antes — disse o presidente da CBF, em promessa que já havia feito durante o processo eleitoral.

 

Ednaldo Rodrigues descarta contrato de 10 anos e quer mais jogos com atletas que atuam no Brasil

Foto: Lucas Figueiredo / CBF

 

O presidente não deu muitos detalhes sobre uma possível oferta da Pitch, mas fez questão de mostrar insatisfação com os valores recebidos por partida. A CBF recebia da empresa inglesa cerca de US$ 1,5 milhão, em média.

— A Pitch fez propostas, mas a CBF entendeu que o contrato de 10 anos, sinceramente, não era o contrato que se eu fosse presidente teria. Portanto a CBF não quis nem avaliar as propostas da Pitch — disse Ednaldo Rodrigues.

— A CBF concluiu um contrato de 10 anos que vinculava a Seleção a jogar fora do Brasil. Quem for o novo parceiro vai ter que saber que queremos jogar mais no Brasil. São vários pretendentes. Tem que ter transparência, credibilidade, tem que ser com bastante valorização do que é a seleção brasileira. Essa tem sido a tônica das nossas ações. Nós aumentamos os valores de patrocínios em até 10 vezes e tudo vai ser revertido para o futebol brasileiro.

 

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