Flamengo e Botafogo sempre tiveram uma relação de rivalidade no futebol carioca e brasileiro. Na segunda metade dos anos 2000, essa rivalidade aumentou bastante por causa de diversas disputas de Campeonato Carioca.
E uma das cenas mais lembradas pelo torcedor é o “chororô”, que foi a comemoração de Souza Caveirão imitando uma criança enxugando lágrimas.
O que aconteceu:
- Em 2008, Flamengo e Botafogo decidiram a Taça Guanabara. E na final, um pênalti marcado a favor do rubro-negro levou os jogadores alvinegros a ficarem muito irritados.
- Ao final da partida, o então capitão Túlio foi para a entrevista coletiva e chorou ao dizer que por ele o Botafogo não jogaria mais o Campeonato Carioca.
- No jogo seguinte, contra o Cienciano, do Peru, pela Libertadores da América, o atacante Souza Caveirão marcou e, na comemoração, fez o gesto de chororô.
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2008: A origem do chororô
Em 2008, Flamengo e Botafogo se enfrentaram na final da Taça Guanabara. O juiz Marcelo de Lima Henrique marcou um pênalti de Ferrero em Fábio Luciano, após o jogador do Botafogo puxar a camisa do então capitão rubro-negro.
O pênalti revoltou os jogadores do Botafogo. De tanto reclamar, Zé Carlos foi expulso. Pelo lado do Flamengo, Souza Caveirão também. Com o jogo empatado em 1 a 1, Diego Tardelli virou a partida no final do confronto.
Após o final da partida e com o vice-campeonato nas mãos, os jogadores do Botafogo convocaram uma coletiva de imprensa. O então capitão Tulio começou a conversar com os jornalistas e no meio da fala se emocionou.
Na ocasião, Tulio disse que por ele o Botafogo não jogaria mais o Campeonato Carioca, insinuando que o pênalti marcado a favor do Flamengo fosse um favorecimento ao clube da Gávea.
Na coletiva também estava presente o então presidente Bebeto de Freitas, que também se emocionou ao falar da suposta interferência da arbitragem.
Souza lança o “chororô”
Três dias depois do clássico, o Flamengo voltou a campo para encarar o Cienciano, pela Copa Libertadores da América. Souza Caveirão marcou um dos gols. Na comemoração, lançou o “chororô”, que é o gesto de fingir que está enxugando lágrimas.
A comemoração pegou entre os torcedores do Flamengo que, desde então, passaram a zoar o rival. Uma música foi composta para eternizar a comemoração. Sempre que há um clássico, a torcida rubro-negra aproveita para zoar o rival.
Música do “chororô”
E ninguém cala esse chororô! Chora o presidente, chora o time inteiro, chora o torcedor!
Outros jogadores fizeram a comemoração
Passados 16 anos desde a comemoração de Souza, o “chororô” foi repetido por diversos jogadores. Hernane Brocador, Vini Jr e Bruno Henrique são alguns dos jogadores que já repetiram a comemoração em partidas contra o Botafogo.