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Dois torcedores do Cruzeiro são condenados por homicídio por ataque a ônibus com atleticanos

Detidos teriam depredado o veículo com 45 passageiros a bordo; crime resultou na morte de um homem
Publicado em 12/05/2023 às 20h29

O que aconteceu?

> Dois torcedores do Cruzeiro foram condenados, nesta quinta-feira (11), por homicídio e tentativas de homicídio;

> O crime foi um ataque a um ônibus com fãs do Atlético-MG que aconteceu em 2021;

> Um homem morreu e diversas pessoas ficaram feridas.

 

Dois torcedores do Cruzeiro foram condenados, nesta quinta-feira (11), por homicídio e tentativas de homicídio pelo ataque a um ônibus com fãs do Atlético-MG que aconteceu em 2021. Gustavo Luiz da Silva foi condenado a 61 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por “homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima e oito homicídios tentados duplamente qualificados por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa das vítimas”.

Já Walker Marcelino Gouveia Lopes foi condenado a 56 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por “homicídio triplamente qualificado e por sete homicídios tentados duplamente qualificados”.

 

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Relembre o caso

O ataque ao ônibus foi realizado no dia 28 de fevereiro de 2021 após uma partida entre Atlético-MG e Fluminense. Segundo a Polícia Militar, aproximadamente 30 torcedores do Cruzeiro emboscaram, interceptaram e depredaram o veículo, que tinha 45 passageiros a bordo, com pedras, paus e coquetéis molotov.

Os vândalos teriam bloqueado as portas do ônibus e impedido os passageiros de saírem. Mateus de Freitas Ferreira, de 20 anos, morreu, e diversas pessoas ficaram feridas.

Os homens presos nesta quinta-feira são integrantes de uma das maiores torcidas organizadas do Cruzeiro e, até o julgamento que começou na última terça-feira, estavam soltos com uso de tornozeleiras eletrônicas. Para chegar à condenação, 19 testemunhas foram ouvidas.

No entanto, os detidos negam participação no crime e alegam que prestaram socorro às vítimas. Até a fase recursal do julgamento, eles ainda poderão permanecer em liberdade.