Após aumentar em 2022, a dívida do Atlético-MG ultrapassou a casa dos R$ 2 bilhões. No balanço do clube, o valor está próximo a R$ 1,57 bilhão, o que representa um aumento de R$ 259 milhões em relação a 2021. O número, porém, não inclui cerca de R$ 440 milhões que o Galo captou para concluir a construção da Arena MRV.
A piora no cenário financeiro impacta na possibilidade de transformar o Atlético-MG em uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF). O alvinegro mineiro negocia com diversos investidores, dentre os quais se destaca Peter Grieve. A ideia inicial era de que o empresário norte-americano comprasse 51% das ações do clube-empresa, enquanto 34% permaneceriam com a associação e mecenas atleticanos converteriam suas dívidas em capital e seriam donos de 15%. Com o aumento do endividamento, porém, é necessário um maior capital por parte do investidor, o que, consequentemente, poderia levar a um maior percentual de venda do clube-empresa.
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Aumento da dívida
Em relatório apresentado pelo Atlético-MG, très motivos são apontados para o aumento da dívida em 2022:
R$ 112 milhões – Investimento em futebol
R$ 104 milhões – Juros sobre dívidas
R$ 29 milhões – Andamento de ações judiciais
R$ 14 milhões – Outros
O investimento em futebol reflete o alto custo do departamento, que apesar de não ter feito contratações caras na última temporada, renovou o contrato de diversos jogadores com aumento de salário, luvas e comissões.
Entre as ações judiciais, destaca-se o processo movido pela Construtora Épura. A empresa era a responsável por um parque aquático que o Atlético-MG começou a construir, mas não terminou. Um acordo fechado em 2022 aumentou a dívida do Galo em R$ 13 milhões.