Dívida, base ou futebol? Como serão usados os R$ 200 milhões no Atlético-MG

SAF do Galo recebeu novo aporte recentemente e Bruno Muzzi, CEO do clube, explicou como o dinheiro será utilizado
Publicado em 28/02/2024 às 20h11

O Atlético-MG recebeu, recentemente, um novo aporte no valor de R$ 200 milhões, que inclusive mudou a porcentagem dos acionistas da Galo Holding, grupo que comanda a SAF do Galo.

Bruno Muzzi, CEO do clube, explicou como o dinheiro será utilizado.

Relembre Atlético-MG x Cruzeiro

  • "Estamos destinando a maioria desse valor para a redução de endividamento", disse Muzzi.
  • "O pleito é para pegar parte do valor e fazer um investimento na Cidade do Galo e na compra de atletas da base", completou Sérgio Coelho.
  • Muzzi também explicou que, apesar da alteração de porcentagens da Galo Holding, o dia a dia do Atlético-MG continuará o mesmo

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Pagamento de dívidas e investimentos

"Estamos destinando a maioria desse valor para a redução de endividamento. Vamos levar para o conselho administrativo para que parte da utilização seja para a base, aquisição de atletas da base. Também utilizaremos para realizar parte da reforma do CT, que é subir o centro de excelência para os campos 5, 6 e 7. Mas isso tudo é levado para o conselho de administração e debatido", detalhou Muzzi.

– Galo

Sérgio Coelho, presidente da associação do Atlético-MG e integrante do conselho de administração da SAF, explicou como será feito o investimento na base e no futebol profissional do Galo.

"O pleito é para pegar parte do valor e fazer um investimento na Cidade do Galo e na compra de atletas da base, de 14 e 15 anos. Vamos levar essa proposta para o conselho de administração. A maior parte vai ser para quitar as dívidas. Mas, independente desse aporte, estamos atentos, e sempre que der, vamos reforçar o time", afirmou o dirigente.

Muzzi também explicou que, apesar da alteração de porcentagens da Galo Holding, o dia a dia do Atlético-MG continuará o mesmo. Daniel Vorcaro, por exemplo, continuará não participando de decisões do comitê do futebol e seguirá  fazendo parte do conselho de administração.

"É muito dinâmico. Toda hora tem alguém conversando com a gente em busca de oportunidades. Isso pode acontecer. Mais para frente, a gente acredita que a SAF vai se valorizar. Mas isso vai ser uma decisão do comitê, para ver se essas conversas evoluem, se vale a pena, e qual o momento. Nesse momento, como o endividamento ainda é alto, é importante (o novo investimento)", disse Muzzi.

"Ainda vamos fechar os números de 2023, mas já sabemos que reduzimos o endividamento em R$ 300 milhões. O endividamento vem sendo reduzido e vamos reduzir mais ainda agora", completou o CEO.

SAF do Atlético-MG

Quando foi constituída, no segundo semestre de 2023, a Galo Holding era formada da seguinte maneira:

67,9%: 2 Rs (Rubens e Rafael Menin)

10,2%: Ricardo Guimarães

10,9%: FIP Vorcaro

10.9%: FIGA

Após o novo aporte de R$ 200 milhões, as porcentagens foram alteradas para:

Rubens Menin e Rafael Menin – 41,8%

Ricardo Guimarães – 6,3%

FIP Vorcaro Galo Forte – 20,2%

FIGA – 6,7%

Além disso, 25% das ações do Atlético-MG continuam com a associação do clube.

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