A negociação para o estádio do Flamengo sair do papel ganhou um desdobramento na segunda-feira (27), quando dirigentes do clube e da Caixa Econômica Federal (CEF) ser reuniram no Rio de Janeiro.
Durante a conversa, as partes trataram do valor a ser pago pelo terreno do Gasômetro. A área pertence a um fundo de investimento gerido pela instituição bancária.
Como foi a reunião
- Em um jantar com a presença do presidente Rodolfo Landim, Eduardo Paes, prefeito do Rio, comunicou que uma das possibilidades seria a desapropriação da área;
- O encontro também reuniu um grupo político do Flamengo, liderado por Delair Dumbrosck, ex-presidente Rubro-Negro;
- Como resolução, caso a Caixa não aceite vender o terreno, o prefeito disse ser viável a desapropriação do local.
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Possibilidade de desapropriação
Segundo a Constituição brasileira, a desapropriação de terreno privado pelo Poder Executivo é viável, caso sejam cumpridos uma série de requisitos legais.
Entre eles, que haja interesse público e pagamento de indenização prévia que seja justa e em dinheiro.
⚠️ "Eu estou dando o recado para a Caixa: se não houver um avanço nessa negociação, a Prefeitura do Rio de Janeiro vai desapropriar a área do Gasômetro para permitir que o Flamengo construa seu estádio."
🎙️ Eduardo Paes, prefeito do Rio.
🎥 @PaparazzoRN pic.twitter.com/O5ka9p8oLA— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) May 28, 2024
Prefeitura do Rio é parceira do clube
As negociações com a Caixa Econômica Federal (CEF) começaram quando o Flamengo escolheu o terreno do Gasômetro para a construção de um novo estádio.
Desde então, o Poder Executivo do Rio de Janeiro afirmou ser parceiro do clube para defender a iniciativa.
Porém, existe um impasse entre o Flamengo e a CEF, pois o clube concorda em pagar até R$ 250 milhões pelo terreno.
A instituição bancária, no entanto, espera receber cerca de R$ 400 milhões. A partir da reunião desta segunda, a CEF definiu um prazo de três dias para apresentar oficialmente o valor estimado pela área.
Como seria o estádio
Pelo projeto, o Flamengo espera construir um estádio semelhante ao Santiago de Bernabéu, casa do Real Madrid.
No entanto, para conseguir a capacidade de 80 mil pessoas, a construção deverá ser mais vertical do que o Maracanã.
“É sim (possível colocar um estádio de 80 mil pessoas numa área de 87 mil m²). A gente já fez um anteprojeto de colocação desse estádio. Ainda daria a chance de a gente fazer uma grande praça na frente. Em volta dessa praça, a gente poderia colocar uma série de restaurantes, pontos e tal. Nessa praça, inclusive, poderíamos colocar telões para quem não tiver condição de ir aos grandes jogos ou para quem não conseguir ingresso”, afirmou Rodolfo Landim.
Flamengo e o Sambafoot
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