O Cruzeiro demonstra insatisfação com valores envolvidos em negociações de times brasileiros. Diretor executivo de futebol do clube, Pedro Martins falou sobre competição injusta num panorama que, segundo ele, está envolto no doping financeiro. Segundo ele, os clubes do Brasil “prometem, mas não pagam”.
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O diretor deu essa justificativa após o clube mineiro perder algumas disputas no mercado da bola. Durante o período de busca de reforços, a gestão de Ronaldo Fenômeno somou insucessos, esbarrando, principalmente, na parte financeira para trazer atletas.
“Muitas vezes encontramos grandes nomes, nomes muito interessantes, mas sabemos que a competição é injusta. Trabalhamos hoje em uma liga que não tem regulação, nós lutamos hoje contra o doping financeiro, contra clubes que prometem e não pagam. Mesmo perante esse contexto nós estamos aqui, dispostos a brigar, e além das brigas que estamos comprando fora de campo, que são brigas necessárias, também vamos brigar dentro de campo”, disse Pedro Martins.
Buscas no mercado
De acordo com Pedro, o clube precisa manter sua forma de jogar, buscando jogadores que se encaixem no perfil atual do time comandado por Pezzolano. Segundo ele, o Cruzeiro está entre as folhas mais reduzidas entre os clubes da Série A 2023. Mas, nem por isso, deixará de formar um time competitivo.
“Precisamos manter a nossa forma de jogar, a nossa ambição e precisamos buscar a vitória a todo momento, mesmo que na tabela financeira a competição nos diga o contrário. Hoje estamos na segunda parte dessa tabela, o nosso diálogo com todos que fazem parte do nosso dia a dia, é buscar um diferencial competitivo, uma forma diferente de fazer, para superar a lógica imposta pela indústria do futebol”, completou.