A diretoria de futebol do Cruzeiro quer voltar a mandar jogos do clube no estádio do Mineirão, mas segue sem um acordo com a Minas Arena – gestora do Gigante da Pampulha – e o CEO da SAF celeste, Gabriel Lima, revelou os pedidos feitos pela Raposa para dar fim ao impasse.
– O que a gente não tem hoje é a participação em coisas que são importantes pra gente e que são conceituais. A gente não tem participação em receita de bar, a gente não tem participação em publicidade que é vendida pelo estádio, não tem participação em estacionamento em dia de jogo. Eu não admito que a gente não tenha esse tipo de participação enquanto a gente joga no Mineirão. Quem leva o público é o Cruzeiro – explicou Lima, em entrevista à ‘Itatiaia’.
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“Do nosso lado a gente tem a verdade. A gente procurou a Minas Arena ao longo de todo um ano passado, voltamos a procurar recentemente, fizemos inúmeras propostas, nenhuma foi atendida. O pedido é para que o governo intervenha e ajude a gente a trazer o Cruzeiro de volta para o Mineirão”, desabafou o CEO cruzeirense.
Rompimento e acordo com o América
Rompido com a Minas Arena desde janeiro, Ronaldo Nazário não poupou críticas ao grupo que comanda o Mineirão e assinou um acordo com o América-MG para mandar jogos do Cruzeiro na Arena Independência. Os únicos compromissos da Raposa fora do estádio serão quando o Coelho ter partidas como mandante no mesmo dia que o rival, impossibilitando a realização de dois eventos no local.
“As condições (da Minas Arena) sempre foram horríveis para o Cruzeiro. A Minas Arena tem um contrato muito confortável com o governo, em que eles têm todas as armas nas mãos para fazer boas negociações para eles e nunca boas para a gente”, comentou o sócio majoritário da SAF celeste durante uma live em 23 de janeiro.