Antes de comprar a maior parte das ações da SAF do Cruzeiro no final de 2021, Ronaldo Fenômeno já era gestor do clube espanhol Valladolid.
Desde então, as instituições promovem o intercâmbio de jogadores em um processo que ainda está em estágios de maturação, de acordo com Pedro Martins, diretor executivo da Raposa.
Mais sobre Cruzeiro e Valladolid
- O goleiro Otávio e o atacante Jhosefer foram do Cruzeiro para o clube espanhol em um intercâmbio de um mês de duração;
- Os atacantes Paulo Vitor e João Pedro fizeram o caminho contrário, indo do Valladolid para o Cruzeiro em 2023;
- Pedro Martins afirmou que a relação entre os clubes seguirá passando por ajustes e citou o exemplo do Grupo City.
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Intercâmbio de jogadores
Após a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano, na qual o Cruzeiro perdeu para o Corinthians, o goleiro Otávio e o atacante Jhosefer foram para o clube espanhol em um intercâmbio de um mês de duração. A dupla não teria espaço na equipe principal da Raposa e está treinando na Europa.
"Não tem vínculo federativo, muito menos uma relação que eles vão jogar alguma competição lá. A gente já tinha feito isso no ano passado no PSV, com o Ruan Índio e o Rhuan Gabriel. E tanto o Otávio quanto o Jhosefer, como eles não iam ser utilizados agora na equipe principal por uma questão de espaço dentro do elenco, a gente entendeu que seria interessante oferecer essa oportunidade de vivenciar outra cultura, de conhecer um pouco mais um novo método de treino, uma nova realidade", explicou Pedro Martins.
No início da última temporada, o Cruzeiro emprestou o atacante Breno Teixeira ao time B do Valladolid. O zagueiro Lucas Oliveira também está cedido ao clube espanhol, que disputa a segunda divisão nacional.
Os atacantes Paulo Vitor e João Pedro fizeram o caminho contrário, indo do Valladolid para o Cruzeiro em 2023. Pedro Martins afirmou que a relação entre os clubes seguirá passando por ajustes e citou o exemplo do Grupo City, que administra o Manchester City e o Bahia, entre os clubes espalhados pelo mundo.
“Eu acredito que os clubes estão começando a entender cada vez melhor o que é esse modelo de relacionamento entre instituições. Eu acredito que isso vai amadurecer ao longo do tempo. É algo muito novo, porque os grupos que têm mais maturidade, como o City Group, ele ainda tem pouco tempo de vida, né? E ele também foi se entendendo como grupo ao longo do tempo", disse o dirigente.
"A gente está indo para o terceiro ano e está entendendo agora como a gente pode potencializar esse veículo entre instituições, como a gente consegue formar atletas, como a gente consegue formar profissional, como a gente consegue criar essa relação entre os dois clubes pensando no bem das duas organizações. Isso está acontecendo agora, e eu vejo que nos próximos anos, mantendo esse vínculo cada vez mais forte, tanto o fluxo de pessoas vindo da Espanha quanto indo do Brasil para lá, vai estar cada vez mais maduro e cada vez mais forte", concluiu Pedro Martins.
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