Zé Ricardo foi anunciado nesta semana como o novo técnico do Cruzeiro. Após sua apresentação, Pedro Martins, diretor executivo do clube, explicou a opção pela troca no comando do time e admitiu o risco envolvido na escolha.
O que aconteceu?
> A última vitória do Cruzeiro aconteceu no dia 8 de julho, contra o Vasco, por 1 a 0;
> Depois disso, Pepa comandou a Raposa em oito jogos, com cinco empates e três derrotas;
> A campanha levou o time à 12a colocação no Campeonato Brasileiro, com 26 pontos.
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“A decisão de ficar é um risco, a de trocar também é um risco. Por isso temos que ter clareza em cada passo. Não chegou um salvador da prática, como também não existia antes. É colocar a mão na cabeça e tomar as melhores decisões para obter os melhores resultados”, afirmou o dirigente.
“O que culminou na saída do Pepa e na chegada do Zé, é olhar pra trás. Aqui fazemos avaliação, recortes, e um estudo mais profundo ao final do turno. E quando sentamos pra avaliar o turno, nossa rotina, a gente começa a projetar qual é o Cruzeiro que a gente quer, qual o Cruzeiro possível até o final do ano pra gente cumprir a nossa meta. Tinham dúvidas sobre o próximo ciclo. A forma como o dia a dia foi tratado nos fez trocar o técnico”, completou.
Má fase do Cruzeiro
A última vitória do Cruzeiro aconteceu no dia 8 de julho, contra o Vasco, por 1 a 0. Depois disso, Pepa comandou a Raposa em oito jogos, com cinco empates e três derrotas. A campanha levou o time à 12a colocação no Campeonato Brasileiro, com 26 pontos – apenas cinco a mais que o Santos, primeiro clube dentro da zona de rebaixamento.
“Pra que a gente consiga fazer um diagnóstico, olhamos tudo, os treinos, a energia, o processo de integração técnica com o indivíduo, com o coletivo, e tudo isso teve avaliação positiva e negativa, e tinha avaliação que infelizmente não identificamos evolução. Fizemos várias reflexões com a comissão técnica”, disse Pedro Martins.
“O Pepa e a sua comissão apresentaram e acreditaram no projeto, e a gente teve que tomar essa decisão com uma dificuldade pela relação pessoal que existia aqui. Eu não tenho dúvidas que pelo potencial do Pepa ele tem um futuro brilhante”, concluiu.