Diretor do Cruzeiro avalia como dívida afeta cotidiano do clube

Dirigente disse que parte dos salários mais altos da folha de pagamento atual são relativos a jogadores que já deixaram o clube
Publicado em 25/03/2024 às 19h16

Pedro Martins, diretor executivo de futebol do Cruzeiro, falou nesta semana sobre como a dívida afeta o cotidiano do clube.

De acordo com o dirigente, parte dos salários mais altos da folha de pagamento atual são relativos a jogadores que já deixaram o clube, mas que ainda têm parcelas a serem recebidas.

Dívidas do Cruzeiro

  • O diretor de futebol da Raposa não mencionou quem seriam os atletas com os maiores salários do clube ou quais deles excedem o padrão de pagamentos;
  • Para tentar mudar a situação, a gestão de Ronaldo Fenômeno muitas vezes contrata jogadores por empréstimo e divide o salário dos atletas com o clube aos quais pertencem;
  • Esses são os casos de José Cifuentes, do Rangers, e de Matheus Pereira, do Al Hilal.

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Pedro Martins explica

"Se a gente pegar o top-5 salários do Cruzeiro, três não estariam aqui dentro, se for levado em consideração no nível dificuldade de pagamento de dívida. Isso ainda tem um impacto na nossa forma de montar equipe. Isso é fruto do que foi feito no Cruzeiro lá atrás", afirmou Pedro Martins.

"Dói falar sempre que, no fechamento do mês, você tem que pagar, ou você poderia estar pagando, se não tivesse esse compromisso, essa dívida estabelecida dentro da nossa folha mensal", completou o dirigente.

O diretor de futebol da Raposa não mencionou quem seriam os atletas com os maiores salários do clube ou quais deles excedem o padrão de pagamentos. 

Para tentar mudar a situação, a gestão de Ronaldo Fenômeno muitas vezes contrata jogadores por empréstimo e divide o salário dos atletas com o clube aos quais pertencem. Esses são os casos de José Cifuentes, do Rangers, e de Matheus Pereira, do Al Hilal.

Orçamento para o futuro

Pedro Martins também falou sobre o orçamento do Cruzeiro para os próximos anos. Nesta temporada, por exemplo, o investimento tende a ser maior do que o de 2023.

"O que posso falar é que nosso planejamento até 2030, se não tiver uma grande dificuldade desportiva, nosso objetivo é fazer progressão ano a ano. O orçamento vai crescendo, porque vai se livrando de alguns compromissos importantes e vai conseguindo potencializar receitas em outros", concluiu o dirigente.

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