Durante sua participação no programa “Seleção SporTV” na última terça-feira (25), o presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, comentou sobre a disputa pela gestão do Maracanã e criticou a troca de gramado do estádio Nilton Santos, dizendo que os outros clubes deveriam ter sido consultados antes de ser instalado o piso sintético. No entanto, sua declaração não foi bem recebida pelo Botafogo.
Em declaração ao site Ge, o diretor geral da SAF do Botafogo, Thairo Arruda, respondeu com ironia, chamando o Fluminense de “assistente do Flamengo” e destacando a vocação do Nilton Santos para gerar importantes receitas ao clube.
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Segundo o dirigente alvinegro, o estádio pode ser alugado por outros clubes interessados, de acordo com o plano de negócios do Botafogo, para jogar em um gramado sintético certificado pela Fifa e de alto padrão.
Thairo Arruda, diretor geral da SAF do Botafogo, rebate Mário Bittencourt e chama Fluminense de 'assistente do Flamengo':
"Aproveitamos a publicidade: o Nilton Santos tem vocação para importante linha de receitas para o Botafogo. Clubes que estejam sem estádio e tenham interesse… pic.twitter.com/dT0668JSo6
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) April 25, 2023
Mais cedo, o dirigente tricolor argumentou que o Engenhão, assim como o Maracanã, também é um equipamento público e que o Fluminense deveria ter sido consultado sobre a mudança do gramado. Ele também criticou a instalação de gramados sintéticos em geral, afirmando que não são permitidos em grandes ligas do mundo, incluindo a Copa do Mundo. Ele ainda fez uma alusão ao fundo detentor das cotas principais do Vasco, sugerindo que seu interesse no Maracanã pode ser maior do que no próprio clube.
“As pessoas esquecem que o Engenhão também é equipamento público, da Prefeitura do Rio de Janeiro, hoje controlado pelo Botafogo. A SAF acabou de trocar por grama sintética, que Flamengo e Fluminense são contra, porque nenhuma grande liga, nem a Copa do mundo, permite grama do… pic.twitter.com/LBid5k58Jq
— Informa Fogo (@informafogo) April 25, 2023
Mario Bittencourt ainda afirmou que nunca houve intransigência em flexibilizar o uso do Maracanã para o Vasco e o Botafogo, mas que o Engenhão também deveria ser flexibilizado e que os grandes clubes do Rio deveriam ser ouvidos “se um dos principais estádios do Rio de Janeiro deveria ter gramado sintético ou não”.
Em resposta, Arruda afirmou que o Fluminense “na condição de assistente do Flamengo na busca pela gestão do Maracanã”, deveria se preocupar com outras questões.