O diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, representou o Galo no Conselho Técnico do Campeonato Brasileiro da Série A – realizado na sede da CBF – e saiu da reunião entre os clubes da elite nacional comemorando o aumento do número de jogadores estrangeiros nas competições nacionais. Agora, sete jogadores nascidos fora do Brasil poderão jogar ao mesmo tempo.
“A questão do limite de estrangeiros foi aprovada por unanimidade por uma questão de entendimento de todos os clubes de que o futebol brasileiro é um mercado que consome muito esses jogadores sul-americanos. Muitas vezes isso é menos oneroso do que fazer transferências interestaduais. No Galo mesmo, tivemos oito atletas estrangeiros em 2021. É uma medida de abertura de mercado. Poder ter os sete estrangeiros nos dá uma possibilidade de uma visão maior ao mercado”, celebrou Rodrigo Caetano em entrevista à rádio “Itatiaia”.
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A mudança da regra foi aprovada por unanimidade pelos clubes e embora já tenha momentos recentes com mais de cinco estrangeiros no elenco, o atual plantel do Galo conta com apenas três: o meia argentino Matías Zaracho e os atacantes chileno Eduardo Vargas e o argentino Cristian Pavón. O zagueiro uruguaio Mauricio Lemos e o lateral-direito argentino Renzo Saravia estão em negociações avançadas e devem ser anunciados pelo Atlético-MG nos próximos dias.
Punição em ataques racistas
Se a questão sobre os estrangeiros foi colocada em votação, a punição em casos de racismo foi imposta diretamente pela entidade máxima do futebol nacional e o diretor atleticano avaliou a mudança como positiva e necessária para a melhoria da educação dos torcedores.
Tem alguém ansioso aí? Sim, meus amigos, está chegando mais uma temporada do #CampeonatoDoBrasileiro 🇧🇷
Olha minha primeira rodada de 2023 definida aí! Quem vai estar no estádio, hein? pic.twitter.com/4ePl4qrv6L
— Brasileirão Assaí (@Brasileirao) February 14, 2023
– Racismo foi uma imposição que o Atlético acompanha e também preza por essa punição. O Galo sempre teve uma preocupação educacional do seu torcedor. Primeiro que ele saiba que isso é crime e ao praticar esse crime, ele traz consequências para seu clube do coração. Infelizmente estamos em um país em que somente através da lei se chega até a educação. Faço um apelo para que o nosso torcedor jamais pratique atos de racismo. Não só por serem torcedores do Galo, mas por ser um crime – comentou Caetano.