A Federação Dinamarquesa de Futebol estuda desfiliação da FIFA, por conta das proibições quanto ao apoio a causa LGBTQIA+. A seleção pretendia se manifestar dentro de campo, usando a braçadeira de capitão com as cores da bandeira, mostrando insatisfação com a postura do Catar em relação aos direitos humanos.
Enquanto o Catar segue reprimindo qualquer apoio a comunidade LGBT+, a ex-primeira-ministra e atualmente presidente do Comitê de Governança e Desenvolvimento da Federação Dinamarquesa, Helle Thorning-Schmidt, assistiu a partida da Dinamarca hoje usando as cores do arco-íris. pic.twitter.com/mOSnkNkzji
— William De Lucca (@delucca) November 23, 2022
Entretanto, a FIFA proibiu qualquer tipo de manifestação e ameaçou as seleções com punições esportivas, com cartões amarelos dentro de campo e a expulsão do jogador que se manifestasse. O Presidente da Federação, Jesper Moller, afirmou que a Dinamarca não votará no atual presidente da FIFA, Gianni Infantino:
“Teremos eleições presidenciais do FIFA. Existem 211 países e eu entendo que o atual presidente tem declarações de apoio de 207 países. A Dinamarca não está entre esses países. E também não estará”.
Apesar da informação sobre a possível desfiliação, a assessoria de imprensa da Dinamarca negou o fato. A FIFA ainda não se manifestou sobre o assunto.
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Copa do Mundo
Na primeira rodada, a Dinamarca empatou por 0 x 0 com a Tunísia, no grupo D. No outro jogo do grupo, a França goleou a Austrália, por 4 x 1. Os dinamarqueses voltam a campo no sábado (26), contra os franceses, pela segunda rodada do Mundial do Catar. A seleção perdeu o meia Delaney, por lesão no joelho. O corte do volante foi anunciado na tarde desta quarta-feira (23).