Quando fez o segundo gol da Argentina na final da Copa do Mundo, Ángel Di María alcançou um feito inédito para o futebol argentino. O camisa 11 é o primeiro jogador do país a marcar em finais de Copa do Mundo e Copa América. Com 34 anos e possivelmente já em reta final de carreira, o jogador conquistou o seu o maior título.
O meia-atacante recebeu passe de Mac Allister para ampliar a vantagem, aos 36 do primeiro tempo. A emoção foi tão grande que o jogador derramou lágrimas na comemoração. No segundo tempo, ele foi substituído e demonstrou toda aflição durante os três gols marcados por Mbappé. Contudo, este domingo é dia de choro alegre, nada de tristeza.
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Di María lidou com problemas físicos durante a Copa
Autor do gol do título da Copa América de 2021, Di María desembarcou no Qatar como uma das esperanças da torcida da Albiceleste. Entretanto, com a chegada do mata-mata, o jogador passou a ser acometido por lesões e desfalcou a equipe em dois dos últimos quatro jogos. Até por isso, ele sequer era cotado como titular na decisão.
Scaloni contou com a recuperação do camisa 7 e o escalou na final, o que deu muito certo. Além do gol marcado, ele sofreu o pênalti convertido por Messi, quando o jogo estava 0 a 0. Enquanto teve condições físicas, o atleta teve uma das maiores atuações da carreira, tanto que o time caiu de rendimento após a sua ida ao banco de reservas.
Herói da Copa América de 2021 e decisivo na Copa do Mundo, Di María sempre será lembrado como um dos melhores jogadores da atual geração. E só não é considerado o protagonista por um motivo: Lionel Messi. Em 129 jogos pelo time nacional, o meia-atacante fez 28 gols e 27 assistências em 129 partida – além disso, conquistou o ouro olímpico em 2008 e a Finalíssima 2022.
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