Desde 1954 seleções sul-americanas não enfrentavam tão pouco as europeias

No ciclo entre as Copas do Mundo de 2018 e 2022, somente aconteceram 15 partidas entre seleções da América do Sul e da Europa
Publicado em 13/11/2022 às 20h13

A América do Sul e a Europa são os continentes que reúnem todas as seleções campeãs mundiais da história. Contudo, os confrontos entre países sul-americanos e europeus se tornou algo raro no ciclo entre as Copas do Mundo de 2018 e 2022. Somente aconteceram 15 partidas entre representantes da América do Sul e da Europa no período, a menor marca desde o ciclo entre os mundiais de 1950 e 1954 (11 jogos), de acordo com levantamento do ge.

O Brasil, por exemplo, só jogou com uma seleção europeia desde a eliminação para a Bélgica na Copa da Rússia. A seleção brasileira enfrentou a Tchéquia em Praga e venceu pelo placar de 3 a 1. O amistoso aconteceu em 2019 e os gols brasileiros foram feitos por Roberto Firmino e Gabriel Jesus (duas vezes).

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Liga das Nações da Uefa como empecilho

Um grande motivo para o baixo número de jogos entre europeus e sul-americanos é a existência da Liga das Nações da Uefa. A competição da Europa preenche as datas Fifa das seleções do Velho Continente, que não conseguem liberar agenda para amistosos contra seleções de outros continentes. Dessa forma, as demais seleções são obrigadas a buscar oponentes de outras confederações na preparação para as competições.

A Liga das Nações foi fundada em 2018 e tem um sistema de acesso e descenso de divisões, com o objetivo de equilibrar o nível dos confrontos entre as seleções europeias. Além disso, o torneio dá vagas na Eurocopa e garante taça para a equipe campeã. Portugal, em 2018/2019, e França, em 2020/2021, foram os países vencedores do certame até o momento.