Delegado esclarece acusações de racismo após a eliminação do Palmeiras pelo Boca na Libertadores

Autoridades aguardam evidências conclusivas
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Publicado em 06/10/2023 às 10h06

As alegações de racismo envolvendo um jornalista argentino e um suposto membro da diretoria do Boca Juniors no Allianz Parque, na noite da última quinta-feira (5), após a partida da Conmebol Libertadores, permanecem inconclusivas, de acordo com a Delegacia de Repressão aos Delitos do Esporte (Drade).

 

O que você precisa saber:

  • A Drade não considerou conclusivas as imagens dos supostos casos de racismo no Allianz Parque;
  • As acusações envolvem um jornalista argentino e um membro não identificado da diretoria do Boca Juniors;
  • O jornalista argentino, Christian Infanzón, foi o único acusado levado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e posteriormente liberado.

 

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A situação ocorreu logo após o Palmeiras ser eliminado pelo Boca Juniors nas semifinais da Conmebol Libertadores. Embora tenha sido instaurado um inquérito, o jornalista argentino Christian Infanzón, único acusado a ser levado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), foi liberado após prestar depoimento. O possível diretor do clube argentino não foi identificado.

Em entrevista ao portal Lance!, o delegado César Saad, titular da Drade, mencionou que a falta de conclusividade nas imagens não impede que os acusados sejam autuados caso novas evidências sejam apresentadas às autoridades nos próximos dias. Nesse cenário, eles responderiam perante a Justiça brasileira e poderiam até mesmo ser detidos em uma possível volta ao Brasil.

Saad afirmou que, até o momento, estão registrando Boletins de Ocorrência para investigação e possuem imagens gravadas, porém estas não permitem atribuir a autoria dos supostos atos racistas com clareza.

 

 

O jornalista argentino Christian Infanzón foi acusado pelos torcedores do Palmeiras de atirar uma banana na tribuna de imprensa e fazer gestos racistas. Por sua vez, Sebastián Infanzón, irmão e colega de trabalho de Christian, negou as acusações.

 

 

No caso do suposto diretor do Boca Juniors, a denúncia foi feita por Rodrigo Aparecido, mas as imagens do Allianz Parque não conseguiram identificar claramente o acusado nem o momento em questão.

 

 

As autoridades continuam a investigação em busca de evidências conclusivas que possam esclarecer os eventos no Allianz Parque. O consulado argentino está acompanhando o caso, e a situação permanece sob escrutínio atento das autoridades policiais.

Vale lembrar que o Boca Juniors voltará ao Brasil em 4 de novembro para a final da Libertadores contra o Fluminense no Maracanã, o que poderia resultar na prisão dos acusados, se provas convincentes surgirem até lá.

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Meu nome é Tatiana Oliveira, sou jornalista e estou dando meus primeiros passos na cobertura esportiva. Anteriormente, atuei como redatora e editora de entretenimento no...