Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Atlético-MG, admitiu em entrevista ao programa Seleção SporTV que a estrutura do clube para a equipe feminina “deixou a desejar”.
O que você precisa saber
> Rodrigo Caetano disse que o Atlético-MG buscará melhorar a estrutura da categoria feminina para a próxima temporada;
> A Vila Olímpica, antigo centro de treinamento do time masculina, será reformada para receber as Vingadoras;
> As jogadoras do Atlético-MG também criticaram a indisponibilidade de materiais esportivos ao longo da última temporada.
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“Realmente, o Galo, em alguns momentos, deixou a desejar nas condições para as meninas. Eu não sou o gestor, tivemos uma gestora, no ano passado, que trabalhou de forma formidável para dar as melhores condições. A ideia é contratar um gestor para o futebol feminino”, afirmou o dirigente.
Rodrigo Caetano disse que o Atlético-MG buscará melhorar a estrutura da categoria feminina para a próxima temporada e que a Vila Olímpica, antigo centro de treinamento do time masculina, será reformada para receber as Vingadoras.
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— Atlético (@Atletico) December 31, 2023
“Eu penso, e o Atlético-MG também, que podemos ter um recurso melhor destinado à condição das meninas. Sempre que pude, procurei dar o apoio. Elas treinaram várias vezes na Cidade do Galo. Temos o projeto de ter um campo específico na Vila Olímpica. Esse gramado está sendo recuperado também para isso. Vamos buscar novos parceiros para aumentar a capacidade de investimento e melhorar a estrutura das meninas”, completou o diretor de futebol.
Estrutura e material esportivo
Atualmente, as jogadoras do Atlético-MG utilizam a Arena Santa Cruz para aprimorar a parte física. O local é um campo público que pertence à Prefeitura de Belo Horizonte e que tem gramado sintético, com estrutura de futebol society.
Apenas nas vésperas de jogos importantes, como a final do Campeonato Mineiro de 2023, as atletas treinaram na Cidade do Galo, principal CT do Atlético-MG. O local possui oito campos disponíveis para a equipe masculina e as categorias de base, além de hotel e projetos de ampliação.
As jogadoras do Atlético-MG também criticaram a indisponibilidade de materiais esportivos ao longo da última temporada. Durante o ano, elas receberam dois kits de uniformes para a disputa de três campeonatos: a Supercopa, o Campeonato Brasileiro e o Campeonato Mineiro. De acordo com elas, as trocas eram “quase impossíveis”, mesmo quando os materiais já não tinham mais condições de uso.
