A advogada Ester García Lopez, que defende a jovem espanhola de 23 anos que acusa o jogador Daniel Alves de estupro, afirmou que o atleta não usou preservativo durante o suposto crime. Ainda de acordo com Lopez, sua cliente está sob tratamento psiquiátrico desde o ocorrido, e evita acompanhar as notícias sobre o caso.
“Ela está recebendo apoio psicológico por meio de uma entidade pública especializada em tratar vítimas de violência. O hospital prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infectocontagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo. Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir, mas me disse que não consegue desde o depoimento”, disse a advogada.
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Jovem não ingeriu bebida alcoólica na noite, o que teria facilitado a lembrança de detalhes
Ainda de acordo com Lopez, a agilidade no atendimento à jovem na noite do suposto crime, feita por uma unidade especializada em crimes sexuais, ajudou a produzir provas que comprovam a versão da mulher de 23 anos.
“Por sorte, ela saiu da discoteca de ambulância e foi direto para a Unidade Central de Agressão Sexual (UCAS). Então, diferentemente do que acontece com a maior parte das vítimas de violência sexual, que, por nojo, lavam suas roupas íntimas, ela não teve tempo de pensar nisso. Ela foi atendida rapidamente, enquanto os indícios permaneciam lá”, salientou Ester.
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— Sambafoot (@Sambafoot) January 24, 2023
A advogada afirmou que a suposta vítima não ingeriu bebida alcoóolica na noite do ocorrido, o que facilitou a mulher a lembrar dos acontecimentos para relatar o episódio. Ester disse que o depoimento da jovem não teve contradições, o que seria raro, já que muitas mulheres sofrem de estresse pós-traumático e esquecem dos detalhes.
Para Lopez, o caso foi um exemplo de atuação em episódios de agressão sexual, desde a denúncia, até a prisão sem fiança.
“Há alguns personagens públicos que se acham acima do bem e do mal, que acham que ninguém nunca acreditaria em uma garota como minha cliente. Há muitas mulheres que não denunciam quando se trata de um personagem público por causa da dificuldade em nível emocional e judicial. Mas acho que neste caso, acabe como acabe — espero que acabe com uma condenação —, a prisão sem fiança já é exemplar”, concluiu a advogada.
O jogador brasileiro está em prisão preventiva desde a última sexta-feira (20), em Barcelona. O crime de agressão sexual teria ocorrido no dia 30 de dezembro. Desde segunda-feira (23), o lateral foi transferido de unidade prisional, e já contratou um novo advogado para defendê-lo.
A defesa de Daniel Alves poderá entrar um recurso até esta quinta (26), e o atleta deverá permanecer preso até o julgamento, que ainda não tem data marcada.
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