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Decepção? Seleção feminina encerra ano com 44% de aproveitamento contra europeias

Apesar de ter conquistado a Copa América de forma invicta, o desempenho contra potências europeias tem gerado críticas ao trabalho da técnica Pia Sundhage
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Publicado em 16/11/2022 às 06h00

Nessa terça-feira, a seleção feminina do Brasil fez a última apresentação em 2022. Diante do Canadá, a equipe brasileira venceu as canadenses por 2 a 1 em partida realizada na Neo Química Arena, em São Paulo. As comandadas da técnica Sundhage devolveram derrota de sábado, quando perderam por placar igual para o mesmo adversário.

O Brasil se despediu da sua torcida com vitória já nos acréscimos, com gol de Aninha aos 46 minutos da segunda etapa. Beatriz Zaneratto havia marcado o primeiro gol aos 41 minutos do 1º tempo. Porém, as visitantes chegaram a empatar aos 15 da etapa complementar.

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Balanço do ano

Apesar de o Brasil ter vencido a Copa América feminina com 100% de aproveitamento nos 6 jogos realizados, o desempenho frente às grandes potencias europeias têm preocupado a torcida. Em 9 confrontos contra equipes do “Velho Continente”, a seleção feminina venceu apenas três jogos, contra Hungria, Noruega e Itália.

Além das vitória, houve 3 empates e 3 derrotas. Portanto, o aproveitamento do Brasil em jogos contra europeus no ano de 2022 foi de 44,5%. O levantamento não inclui os jogos recentes com o Canadá, que é uma seleção equiparada a algumas da Europa, mas que pertence à América do Norte.

Decepção

Quando a técnica sueca Pia Sundhage foi contratada, muitos esperavam que a seleção desse um salto de qualidade, já que a treinadora é super vitoriosa, o que poderia oferecer ao Brasil os principais métodos e treinamentos realizados no centro do futebol feminino no mundo.

Por outro lado, uma das metas do trabalho de Pia é realizar um trabalho a longo prazo. Com a aposentadoria de Marta e outras grandes estrelas, o foco passa a ser montar uma estrutura e padrão para beneficiar a seleção nas competições futuras. Em 2023, haverá a Copa do Mundo feminina, cuja sede será na Austrália e na Nova Zelândia.

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Graduado em jornalismo pelo Centro Universitário Estácio de Brasília, onde participou da criação da Agência de Comunicação Nucom. No Metrópoles, passou pelo...