De saída? Desde quando a Nike patrocina a Seleção Brasileira e quanto ela paga pelo acordo?

Atualmente, o contrato entre a CBF e a Nike, válido até 2026, rende à confederação cerca de US$ 35 milhões por ano
Publicado em 06/05/2024 às 14h44

A parceria histórica entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Nike, que investe a seleção canarinho há anos, pode estar prestes a passar por uma grande mudança.

A CBF recebeu uma proposta de quase R$ 1 bilhão por ano para trocar a Nike como sua fornecedora de material esportivo. Quem estaria no páreo para assumir o manto amarelo são duas gigantes do mundo do esporte: Adidas e Puma. No entanto, a identidade do proponente ainda não foi divulgada.

O que se sabe até o momento?

  • Atualmente, o contrato entre a CBF e a Nike, válido até 2026, rende à confederação cerca de US$ 35 milhões por ano, incluindo todo o material esportivo fornecido;
  • Traduzindo para a nossa moeda, estamos falando em cerca de R$ 177 milhões;
  • O valor fornecido pela potencial nova parceira representa cerca de cinco vezes o valor atual do contrato. É uma oferta realmente tentadora.

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Proposta

Uma das condições dessa nova proposta é o pagamento de royalties sobre a venda das camisas da seleção. Isso significa que a CBF passaria a receber uma porcentagem das vendas, além de ter a oportunidade de abrir lojas e participar diretamente do comércio desses produtos.

No momento, a Nike não repassa nada da comercialização das camisas para a CBF, nem mesmo tem lojas próprias da seleção.

Negociações

A diretoria da CBF já havia tentado renegociar o contrato com a Nike, solicitando a inclusão do pagamento de royalties, seguindo o padrão do mercado brasileiro. No entanto, a proposta foi negada pela Nike, que optou por manter as condições atuais do acordo.

Mudanças e oferta

Essa transação no mercado de material esportivo não é exclusiva do Brasil. Recentemente, a Alemanha trocou a Adidas, sua parceira histórica, pela Nike, em um contrato que superava em muito o atual da CBF. Diante disso, a diretoria da confederação brasileira entende que é necessário buscar uma melhoria no valor do contrato.

A oferta feita pelo concorrente da Nike é considerada pela CBF como a maior proposta já feita por um fornecedor de material esportivo para a seleção brasileira. Portanto, as negociações estão recebendo uma atenção especial.

Vão manter a parceria?

Por outro lado, a Nike também voltou a demonstrar interesse em manter a parceria que é desde 1996 com a CBF, após perceber o assédio dos concorrentes. Um dos principais executivos da empresa declarou grande ambição para o Brasil e está buscando conversar diretamente com a cúpula da confederação.

O que diz Ednaldo Rodrigues?

Diante de tantas reviravoltas e possibilidades, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, preferiu não comentar sobre o assunto, mostrando respeito aos parceiros e evitando qualquer especulação sobre contratos em vigor.

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