Em entrevista nesta semana, Rubens Menin, acionista majoritário da SAF do Atlético-MG, explicou o processo de escolha dos técnicos do clube.
A definição do profissional, de acordo com ele, tem influência do CIGA – Centro de Informação do Galo, que é comandado por Rodrigo Weber.
Menin explica
- "Quando a gente achou que tinha que trazer um técnico, o CIGA já tinha os nomes indicados, o número 1 era o Milito";
- "O pessoal foi à Argentina e levou o trabalho do CIGA";
- "O Felipão, naquela hora, entendemos que precisávamos de um cara que tinha ascendência sobre os jogadores, que unisse o grupo".
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Escolha por Milito
"O Atlético-MG tem uma coisa que poucas pessoas enxergam, que é o CIGA. Quando a gente achou que tinha que trazer um técnico, o CIGA já tinha os nomes indicados, o número 1 era o Milito. O Milito não queria muito vir para o Atlético-MG. O pessoal foi à Argentina e levou o trabalho do CIGA. É um técnico de altíssima qualidade, que estou gostando demais do trabalho dele. Você vê grandes equipes, que não conseguem encontrar um bom futebol, porque não conseguem encontrar um bom técnico para fazer isso", disse Menin.
Durante o processo de negociação com Milito, Victor Bagy, diretor de futebol, e Rodrigo Weber, foram à Argentina. Em uma apresentação, eles explicaram a estrutura do clube, suas ambições, o planejamento e o modelo de jogo do time.
"O Milito encaixou igual uma luva no Atlético-MG, se identificou com a torcida, que é importante, está entregando um bom trabalho, não reclama de nada. O Milito foi uma grande escolha que o nosso CIGA nos ajudou a trazer", completou o dirigente.
Escolha por Felipão
A escolha por Felipão, no entanto, foi feita por um motivo diferente, como explicou Menin.
"Ele entrou em um momento muito específico. Infelizmente, tivemos um problema com o técnico anterior e meio que teve que sair às pressas. Técnico é difícil, ao mesmo tempo que tem pouco diretor de futebol no Brasil, você tem poucos técnicos também, tanto que a gente tem importado técnico", afirmou Menin.
"O Felipão, naquela hora, entendemos que precisávamos de um cara que tinha ascendência sobre os jogadores, que unisse o grupo. Ele sempre deixou muito claro que ele já estava em outra fase da vida. Nessa época, começamos a procurar um técnico em definitivo", concluiu o dirigente.
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