O lateral-direito Daniel Alves, atualmente detido em Barcelona desde janeiro à espera do julgamento por acusação de estupro, conquistou uma vitória significativa em outro front judicial. Ele ganhou um processo contra a acusação de fraude fiscal, o que resultará no recebimento de 3,2 milhões de euros (aproximadamente R$ 16 milhões na cotação atual), conforme informações da Agência EFE.
O que você precisa saber:
- Daniel Alves vence processo por fraude fiscal;
- O jogador receberá 3,2 milhões de euros como resultado da vitória judicial;
- Daniel Alves era investigado desde 2014 por irregularidades na transferência de rendimentos de direito de imagem.
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O ex-jogador do São Paulo, Juventus, Paris Saint-Germain e Barcelona contestou um veredito do Tribunal Administrativo de Madri (TEAC). O recurso a favor de Daniel Alves implica que a administração fiscal terá de desembolsar a quantia estipulada.
Preso em Barcelona desde janeiro aguardando julgamento por acusação de estupro, Daniel Alves ganhou processo contra a acusação de fraude fiscal na Espanha e irá receber 3,2 milhões de euros (cerca de R$ 17 milhões).
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— Bola Do Jogo (@boladojogo10) November 16, 2023
Os problemas fiscais do jogador brasileiro remontam a 2014, quando passou a ser investigado por supostas irregularidades na transferência de seus rendimentos de direito de imagem, resultando em uma tributação inferior. Em 2008, ano em que assinou contrato com o Barcelona, Daniel Alves transferiu os direitos para a empresa Cedro Sports, por um montante de 1,6 milhão de euros.
Na época, a referida empresa era de propriedade conjunta de Daniel Alves e Dinorah Santana da Silva, sua ex-esposa e então agente. Parte do salário recebido pelo jogador do Barcelona era proveniente dessa empresa.
A Repartição de Finanças da Espanha alegou que os lucros derivados dos direitos de imagem do atleta deveriam ser considerados ganhos de capital, conforme a legislação fiscal vigente. Já a defesa de Daniel Alves sustentou que suas declarações foram corretas perante as autoridades espanholas e que não houve violação em relação aos direitos de imagem nas temporadas 2009/10 e 2010/11.