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Dança das cadeiras: veja a lista dos técnicos que ficaram desempregados após o Mundial

Veja quem segue e quem deixa o comando das seleções da Copa do Mundo
Publicado em 19/12/2022 às 23h03

Com o final da Copa do Mundo 2022, muitas seleções devem mudar de técnicos para iniciar um novo ciclo de Mundial com ideias novas, renovações de jogadores, ideia de trabalho técnico, tático e tecnológico. Assim, alguns treinadores deixam o cargo para novidades surgirem.

Seleções que os técnicos permanecem

Argentina, França, Croácia e Marrocos

Seguramente, o técnico da ArgentinaLionel Scaloni, está com o cargo garantido para 2023. Bem como é pouco provável a saída de Didier Deschamps, da França. O ótimo trabalho feito pelo croata Zlatko Dalic, técnico da seleção da Croácia desde 2017 e os levou ao vice-campeonato na Copa do Mundo da FIFA 2018 e ao 3º lugar na Copa do Mundo da FIFA 2022.

O técnico de Marrocos, o francês de família marroquina Walid Regragui, também deve seguir no comando da equipe ara 2023, pois levou uma equipe africana ao lugar mais longevo de uma seleção do continente e de um país árabe também.

Inglaterra, Estados Unidos e Canadá

Gareth Southgate foi anunciado que permanece no comando da Inglaterra. Um dos três países-sede da Copa do Mundo de 2026, o americano  Gregg Berhalter levou os EUA às oitavas de final já se prepara para um novo ciclo com os Estados Unidos. 

Bem como John Herdman, treinador do Canadá. O time teve um bom desempenho apesar de três derrotas. A experiência adquirida vale para o Mundial de 2026.

País de Gales, Camarões, Arábia Saudita e Austrália

O técnico de País de Gales, Rob Page, já declarou permanência: “Usando a decepção do Catar para chegar a mais torneios”. Enquanto isso, Camarões fez uma Copa do Mundo interessante, mas não avançou.

Um empate por 3 x 3 com a Sérvia, uma vitória sobre a Seleção Brasileira e uma derrota magra para a Suíça por 1 x 0 fazem de Rigobert Song, por enquanto, um bom nome para permanecer.

O francês Hervé Renard, da Arábia Saudita, foi responsável pela única derrota da campeã mundial, Argentina, na Copa do Mundo 2022, inclusive dando um feriado ao povo saudita por conta da vitória. Então, deve seguir no cargo. Os australianos chegaram às oitavas e Graham Arnold deve seguir no desenvolvimento da equipes.

Dinamarca, Tunísia, Costa Rica e Alemanha

Kasper Hjulmand não deu à Dinamarca tudo o que podia, caindo na fase de grupos, mas não tem seu cargo ameaçado. Jalel Kadri, técnico da Tunísia, deu à seleção um bom desempenho, apesar da eliminação na fase de grupos. Assumiu em 2022 e conseguiu uma vitória sobre os então campeões mundiais, a França. Portanto, deve seguir no cargo.

O colombiano treinador da Costa Rica, Luis Fernando Suárez, deu esperança à equipe de classificação e ficou no quase. A princípio, permanece. Já a Alemanha confirmou a permanência do técnico Hansi Flick após reunião de crise sobre vexame na Copa.

Japão, Sérvia, Suíça e Polônia

Treinador do Japão desde 2018, Hajime Moriyasu não tem seu posto ameaçado, já que liderou um grupo que tinha EspanhaAlemanha como favoritas, deixando a tetracampeã de fora da fase de mata-mata. A Sérvia era visto como segunda força do Grupo G, mas acabou sendo a última colocada. Ao que tudo indica, Dragan Stojković segue no comando.

Suíça avançou às oitavas de final do Mundial, mas foi goleada de forma vexaminosa para Portugal por 6 x 1. Mas o trabalho é considerado bom e Murat Yakin deve seguir. Por fim, Czesław Michniewicz, da Seleção Polonesa tem poucas chances de permanecer no cargo. Entretanto, ainda não há uma decisão tomada.

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Seleções que os técnicos foram demitidos

Confira aqui quais treinadores continuam e quais deixam o cargo de técnico ao final do Mundial do Qatar:

Tite (Brasil)

Antes mesmo da Copa do Mundo acontecer, Tite já havia dito que esse seria seu último Mundial com a Seleção Brasileira. Dessa forma, com a eliminação nas quartas de final, considerada precoce, o treinador deixou antes do esperado o cargo de técnico da maior seleção do mundo.

Nomes como os portugueses Jorge JesusAbel Ferreira, do italiano Carlo Ancelotti, do espanhol Pep Guardiola, além dos brasileiros Dorival Jr. Fernando Diniz foram ventilados na imprensa. Um novo comandante deve ser anunciado em janeiro.

Luis Enrique (Espanha)

Antes de mais nada, Luis Enrique havia dito que sua seleção praticava o melhor futebol do mundo, argumento sustentado após a goleada sobre a Costa Rica na 1ª rodada.

Entretanto, a derrota para JapãoMarrocos expôs um trabalho em construção e não pronto, mas, decerto, a diretoria da Espanha não quer contar com o treinador na continuidade da nova safra. Inclusive, o novo comandante é Luis de la Fuente.

Gerardo Martino (México)

A queda na primeira fase da Copa do Mundo colocou fim na trajetória de Tata Martino à frente do México. As expectativas eram de avançar de fase e ir melhor preparado para o Mundial de 2026 que será “em casa”. Blindando o elenco, Martino assumiu a responsabilidade pelo fracssso:

“Eu sou o grande responsável por essa decepção. Assumimos o retumbante fracasso que tivemos nesta Copa do Mundo. Meu contrato expirou quando o árbitro apitou o fim da partida, e não há mais nada a fazer”, desabafou.

Louis Van Gaal (Holanda)

Louis Van Gaal era considerado um dos melhores técnicos da competição, mas deixou a Seleção Holandesa após a eliminação nas quartas de final para a Argentina. Inclusive, ainda entrou em atrito com Lionel Messi após o confronto. Assim, anunciou sua saída:

“Perder duas vezes nos pênaltis é dar muito azar. Não vou continuar porque foi só neste período. Este foi meu último jogo”, declarou o treinador após a queda holandesa na decisão por pênaltis.

Roberto Martínez (Bélgica)

Geração Belga chegou a sua terceira Copa do Mundo com Roberto Martínez como treinador pela segunda vez. Mas, desta vez, não conseguiu repetir o bom desempenho de 2018. Assim, foi dispensado do cargo após a Seleção Belga após não avançar da fase de grupos.

A saber, os belgas eram tidos como favoritos e maior força do grupo, tanto que foram cabeça de chave. Porém, perderam para Marrocos, uma das surpresas da Copa do Mundo, além de empatar sem gols com a Croácia. Assim, nem a vitória por 1 x 0 sobre o Canadá salvou a classificação e o cargo do treinador.

Paulo Bento (Coreia do Sul)

Em resumo, a Copa do Mundo da Seleção Sul-Coreana foi de altos e baixos, mas avançou às oitavas, onde foi goleada pelo Brasil. Isso foi o suficiente para encerrar a passagem do português Paulo Bento pelo comando técnico da equipe.

Otto Addo (Gana)

Apesar de um jogo muito bom com Portugal na 1ª rodada do Mundial do Qatar, os ganeses foram derrotados. Até se recuperaram frente a Coreia do Sul, mas a derrota para o Uruguai colocou fim ao sonho de classificação e teve Otto Addo demitido assim que a desclassificação foi confirmada.

Carlos Queiroz (Irã)

Em contrapartida, o Irã viveu uma expectativa diferente. O treinador moçambicano-português quase fez história. Isso porque o Irã foi goleado pela Inglaterra na 1ª rodada, mas recuperou-se ao vencer País de Gales e ainda teve sobrevida para quase avançar de fase.

Mas não tiveram forças para vencer os Estados Unidos na última rodada. Contudo, Carlos Queiroz deixou o comando da Seleção Iraniana por cima, se valorizando neste torneio:

“No futebol não existem vitórias morais, mas também não existe imoralidade quando os sonhos não se concretizam se se deu o melhor, com toda a vontade e uma corajosa mentalidade vencedora”, escreveu o treinador na despedida da seleção.

Fernando Santos (Portugal)

O comandante de Portugal já não era visto como um bom técnico mesmo com as conquistas da Eurocopa e da Liga das Nações. Porém, foi vencendo e seguindo. Mas a eliminação para Marrocos, aliada a Cristiano Ronaldo no banco de reservas do Mundial culminaram na saída de Fernando Santos.

O substituto do ex-treinador ainda não foi divulgado, mas Rui Jorge ganha força para ser o novo comandante luso. O ex-jogador de Porto Sporting tem 49 anos e desde 2010 é treinador do Sub-21 da Seleção Portuguesa e desde 2016 do Sub-23.

Diego Alonso (Uruguai)

Com a queda do Uruguai na fase de grupos da Copa do Mundo 2022, o técnico não aguentou a pressão, sendo demitido. O comandante criou polêmica ao não escalar Giorgian De Arrascaeta como titular nos primeiros jogos da Copa.

Entretanto, no último jogo, quando o jogador do Flamengo começou a partida, marcou os dois gols da vitória sobre Gana, que não foram suficientes para levar a seleção sul-americana para as oitavas de final.

De acordo com veículos uruguaios, ainda não há decisão sobre um substituto, mas asseguram que Marcelo Bielsa pode ser o novo treinador da Seleção Uruguaia para o novo ciclo de Copa do Mundo que se inicia em 2023.