Cuiabá suspende contrato de lateral-direito após punição do STJD

Atleta estaria envolvido em esquema de manipulação de resultados, investigado pelo MP-GO
2023-07-31 21:44:27

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O Cuiabá suspendeu o contrato do lateral-direito Mateusinho. O atleta foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelo suposto envolvimento no esquema de apostas no futebol brasileiro, investigado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio da Operação Penalidade Máxima.

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Entenda:

  • Mateusinho foi condenado a 600 dias sem poder atuar no futebol brasileiro. Além disso, terá que pagar R$ 50 mil de multa.
  • A punição, na prática, é como se o lateral não tivesse vínculo ativo com o Dourado.
  • O atleta de 24 anos retornou a Magé (RJ), sua cidade natal. De acordo com o portal ge.globo, Mateusinho está realizando trabalho social com crianças em situação de vulnerabilidade.
  • A staff do atleta acredita que, com o projeto social, realizado em uma escolinha de futebol com apoio ao ensino, o atleta poderá converter e reduzir a pena.
  • A equipe de Mateusinho considera a situação do lateral complexa, e por conta disso, o jogador não tem negociações com clubes do exterior. O atleta poderia atuar fora do país, já que a punição é apenas para o território brasileiro.
  • Mateusinho foi contratado pelo Auriverde no início da temporada, por R$ 1,3 milhão, junto ao Sampaio Corrêa.
  • No total, o lateral entrou em 22 jogos pelo Dourado, marcou 4 gols e fez 2 assistências antes de ser suspenso pelo STJD.
  • A última vez que entrou em campo foi no dia 13 de maio.

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Relembre

Logo na primeira fase da Operação Penalidade Máxima, no final do ano passado, Mateusinho foi um dos atletas citados. Na época, o atleta defendia o Sampaio Corrêa.

O lateral teria aceitado receber R$ 150 mil para cometer um pênalti durante o jogo contra o Londrina, na última rodada da Série B de 2022. No processo constam mensagens que o jogador teria trocado com apostadores envolvidos no esquema.

Mateusinho foi condenado pelo STJD a 720 dias de suspensão e multa de R$ 70 mil inicialmente. Após a defesa do atleta recorrer no Pleno, a pena foi reduzida para 600 dias e multa de R$ 50 mil.

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