O Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG) determinou, nesta quinta-feira (30), que o Cruzeiro poderá levar apenas mulheres e crianças de até 12 anos no primeiro jogo que realizar como mandante no Campeonato Mineiro de 2024. A punição substituiu a perda de mando de campo devido ao arremesso de uma bomba em campo na vitória por 2 a 1 sobre a Caldense, em partida realizada no dia 23 de fevereiro pela fase de grupos do Estadual deste ano no Estádio Ronaldo Junqueira, em Poços de Caldas.
O árbitro Murilo Francisco Misson relatou, na súmula do jogo, que uma bomba foi arremessada em direção ao gramado logo no início da partida. Como o objeto caiu fora do campo de jogo, a partida não foi paralisada, o que seria um agravante e poderia fazer com que o Cruzeiro perdesse mandos de campo.
“Informo que, aos 4 minutos do primeiro tempo, foi arremessada uma bomba que veio de onde estava localizada a torcida da equipe do Cruzeiro Esporte Clube-SAF, caindo na altura da linha do meio de campo, entre a placa de publicidade e a linha lateral, fora do campo de jogo”, escreveu o árbitro.
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Casos reincidentes
O Cruzeiro também foi multado pelo arremesso de objetos em campo na partida contra o América-MG, válida pela semifinal do Campeonato Mineiro. O árbitro do confronto, Paulo César Zanovelli, relatou na súmula do jogo que um copo foi atirado em direção a um dos auxiliares e uma bola foi arremessada da arquibancada em direção ao banco da Federação Mineira de Futebol.
A Raposa correu o risco de perder mandos de campo e ser multada em até R$ 100 mil, mas o TJD-MG decidiu punir o clube com multa de R$ 400. Em outra ação tramitando na Justiça Desportiva, o Cruzeiro também perdeu dois mandos de campo por conta de copos e bombas arremessados ao gramado, além de receber uma multa no valor de R$ 20 mil.
