O Cruzeiro chegou às vésperas do prazo final para pagar uma dívida de 6 milhões de dólares ao Pyramids, do Egito, pela compra do meia Rodriguinho, no começo de 2019. De acordo com declaração de Ronaldo Fenômeno, dada durante a Copa do Mundo do Qatar no ano passado, o time teria até o dia 23 de fevereiro para quitar a dívida.
Caso a Raposa não faça o pagamento, corre o risco de sofrer a punição conhecida como transfer-ban da Fifa, que impede o registro de novos atletas no clube. O time mineiro já enfrentou três transfers-ban recentemente: o primeiro resultou na perda de seis pontos na Série B de 2020; os outros dois impediram o clube de adquirir jogadores em períodos de 2020 e 2021.
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Julgamento na Fifa
No último trimestre do ano passado, a Fifa divulgou a decisão tomada em maio que aceitou parcialmente os pedidos do Pyramids. O Cruzeiro foi condenado a pagar US$ 3 milhões mais 5% de juros ao ano, contando a partir do dia 11 de janeiro de 2022 até o pagamento da dívida, além de mais US$ 300 mil de multa. A Raposa contestou a decisão junto ao Tribunal Arbitral do Esporte, mas não obteve sucesso.
Ronaldo, dono de 90% das ações da SAF do Cruzeiro, previa que o Cruzeiro pagaria cerca de R$ 140 milhões em dívidas na Fifa entre os anos de 2022 e 2023. No ano passado, já foram quitados R$ 40 milhões.