O Cruzeiro fez um pedido formal para o Governo de Minas Gerais para mandar sua partida contra o Náutico, no dia 25 deste mês, pela terceira fase da Copa do Brasil, no Mineirão. A solicitação cita a cláusula 16 do contrato assinado em 2010 entre a Minas Arena, administradora do estádio, e o Governo. O acordo prevê que o Gigante da Pampulha disponibilize 66 datas por ano para jogos de futebol, sendo que até o momento, em 2023, apenas três partidas foram realizadas no local.
Após Ronaldo Fenômeno romper os vínculos do Cruzeiro com a Minas Arena no início deste ano, o clube não negocia diretamente com a empresa e pede o intermédio do Governo na negociação. O clube fez um acordo com o América-MG para mandar todos os seus jogos até o final deste ano no Independência.
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Críticas ao Mineirão
Na última terça-feira, durante uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o Cruzeiro fez críticas duras à Minas Arena.
“O Cruzeiro tentou por inúmeras vezes chegar a um acordo e ter condições de jogar no estádio. Fizemos uma série de propostas para Egesa, HAP e Construcap, que formam o consórcio. Todas elas, seguindo padrões mínimos praticados em estádios cedidos ao redor do mundo. Nenhuma delas (propostas) foi aceita, não sei o porquê – afirmou Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro. “Me parece que não há qualquer interesse em ter futebol no estádio. As propostas da Minas Arena são piores. Nenhuma participação em receita comercial, venda de comida e bebida e camarotes. Não é justo”, concluiu.