O atacante Quirino foi um dos principais nomes revelados pela categoria de base do Atlético-MG no início dos anos 2000 e relembrou seus primeiros passos no futebol com verdadeiros perrengues dentro do Galo, como o clube não ter sabão para lavagem dos uniformes.
– Na minha época, realmente, não tinha campo fixo. Você saia cedo de ônibus, dava para dormir antes de chegar ao treino. Era Mocambeiro, Capim Branco, Frimisa… Treinamos para todo lado. Hoje, realmente, o Atlético subiu o patamar em todos os sentidos. Hoje vou ao CT visitar o pessoal e é uma coisa absurda. Os meninos não podem reclamar de estrutura… Teve época da gente chegar na Vila Olímpica para treinar e não tinha sabão para lavar roupa. O patamar agora é outro – relembrou Quirino em entrevista ao podcast “Bora Pra Resenha”.
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Promovido aos profissionais do Galo em 2003 – aos 18 anos -, o atacante foi peça fundamental para evitar o rebaixamento do clube no ano seguinte ao marcar o gol da vitória contra o Grêmio, fora de casa, pela penúltima rodada do Brasileirão – jogo que praticamente confirmou a permanência na elite do futebol brasileiro.
Saída conturbada do clube formador
Presença constante nas seleções de base, Quirino forçou sua saída do clube na Justiça. Acertado com a Real Sociedad, da Espanha, entrou com um processo em 2005 para ficar livre no mercado, não teve sucesso e foi afastado.
No ano seguinte, o atacante conseguiu deixar o Atlético ao ser negociado com o Djurgarden, da Suécia, por cerca de 1 milhão de dólares (cerca de R$ 2,3 milhões à época). Segundo o portal “Superesportes”, Quirino fez 65 jogos e marcou 14 gols com a camisa do Galo.
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