Contratado no início do ano, Eduardo Coudet chegou a 20 jogos no comando do Atlético-MG. Ao longo do período, já conquistou o título do Campeonato Mineiro, passou por turbulência e quase foi demitido, mas ganhou um voto de confiança da diretoria do Galo. Após entrevista explosiva depois da derrota para o Libertad, na Libertadores, o técnico se reuniu com dirigentes do clube, que deram nova chance para Coudet. A torcida, porém, continuou a pressão por resultados.
“Na última partida (contra o Brasil de Pelotas) tinha um cartaz dizendo para eu falar menos e trabalhar mais. Eu posso falar menos, mas trabalhar mais, não posso. Não tenho nenhuma reclamação do dia a dia e nem dos jogos em relação aos meus jogadores. Estamos no caminho certo. Precisamos de uma cota maior de sorte. Nem tudo é sorte, mas necessitamos dessa cota para poder, com essa quantidade de finalizações, fazer mais gols”, disse o treinador.
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Números e momento de Coudet
Sob o comando de Coudet, o Atlético-MG entrou em campo 20 vezes na temporada, com 12 vitórias, quatro empates e quatro derrotas – um aproveitamento de 66%. O Galo marcou 32 gols e sofreu 17.
O momento, entretanto, não é bom. Nas últimas duas partidas, o alvinegro mineiro perdeu duas vezes, para o Vasco, no Campeonato Brasileiro, e para o Athletico, na Copa Libertadores. No torneio continental, o Galo é o lanterna do Grupo G, com duas derrotas em dois jogos.
A próxima sequência de quatro jogos pode ser decisiva para a permanência de Coudet no Atlético-MG. No domingo, o Galo enfrenta o Santos pelo Campeonato Brasileiro. Depois, faz o jogo de volta contra o Brasil de Pelotas pela Copa do Brasil. Em seguida, entra em campo novamente contra o Athletico, desta vez pelo Brasileirão, e contra o Alianza Lima, pela Libertadores.
