Nesta terça-feira, 20, o portal “Meu Timão" divulgou documento apresentado aos Conselhos Deliberativo, Fiscal e de Orientação do Corinthians. Nele, consta uma projeção de receita bruta de R$ 177,6 milhões com a NEO Química Arena em 2023, sendo R$ 172,3 milhões líquidos. R$ 105,6 milhões virão das bilheterias, R$ 49,8 milhões de explorações comerciais e R$ 22,2 milhões de patrocínios.
O elevado valor, entretanto, não deve gerar lucro para o Corinthians. O departamento financeiro espera apenas fechar as contas com a quantia, sem qualquer previsão de sobras. Isso deve-se às altas despesas previstas, que chegam a R$ 253,8 milhões. Nelas, estão inclusas despesas operacionais, custo com pessoal, gastos gerais e administrativos, outras despesas com jogos, serviços e despesas financeiras líquidas.
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Estrutura para pagar a Caixa
Em novembro de 2022, o Corinthians fez acordo com a Caixa Econômica Federal para pagar o valor de R$ 70 milhões, referente à NEO Química Arena. O clube utilizará R$ 22 milhões dos naming rights e realocará 50% da bilheteria da temporada 2023 para esta dívida, segundo documento enviado aos membros do Conselho Fiscal.
A Odebrecht saiu do fundo que administra as finanças da Neo Química Arena, a empresa responsável agora é a SPE Arena, o documento foi enviado aos conselhos do clube.
A dívida antiga era de R$ 1,5 bilhões, com a nova administração é de R$ 611 milhões.
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— Time do Povo (@povotime1910) December 19, 2022
Em 2022, a receita das bilheterias foram integralizadas totalmente pelo Timão. De acordo com levantamento do “Meu Timão", após 36 jogos no ano, o valor bruto de arrecadação foi de R$ 93 milhões, com quase R$ 60 milhões líquidos no período, que foram utilizados para a quitação de compromissos durante o ano.
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