A Copa do Mundo do Qatar foi a primeira que permitiu aos técnicos realizar até cinco substituições por partida. O protocolo, que indicava um máximo de três alterações por jogo até 2019, foi alterado devido à pandemia de Covid-19 e acabou se consolidando. Por isso, o número de substituições neste Mundial foi superior a qualquer outra edição, com 587 trocas de jogadores. Dentre elas, 47, ou 8%, foram necessárias devido à lesão de atletas.
O número bruto é comparável às edições de 2006 (45), 2014 (48) e 2018 (49). Em termos de porcentagem, porém, a Copa do Mundo do Qatar foi uma das que menos apresentou substituições por lesão quando levamos em conta os últimos cinco Mundiais. Confira abaixo:
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Seleções com mais lesões
Em números totais, o Marrocos foi a seleção que mais precisou substituir seus jogadores devido a problemas de lesão. Nas sete partidas que disputou, foram sete trocas por este motivo, média de uma por jogo. A maior média de substituições por lesão, porém, foi da Arábia Saudita, que realizou cinco trocas em três jogos (média de 1,6 por partida).
A seleção brasileira, nas cinco partidas que disputou, foi obrigada a substituir cinco jogadores por lesão: Neymar, contra a Sérvia; Alex Sandro, contra a Suíça; Alex Telles e Gabriel Jesus, contra Camarões; e Richarlison, contra a Croácia.
Sete substituições em um jogo
Outra novidade nesta Copa do Mundo foi o fato de que, caso um jogador tivesse que ser substituído por concussão, o técnico teria direito a uma nova troca durante o jogo, aumentando o total para seis. Caso a partida fosse para a prorrogação, os treinadores também ganhavam uma substituição extra, aumentando o número possível de trocas para até sete em uma mesma partida.
Este foi o caso da França, na final contra a Argentina. O volante Rabiot sofreu uma concussão na prorrogação e o técnico Didier Deschamps acabou a decisão com sete jogadores diferentes em relação àqueles que haviam começado a partida.
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