A Copa América está sendo realizada nos Estados Unidos, e tem uma particularidade, há campos com medidas menores do que o habitual na competição.
Dos 14 estádios da competição, 11 são utilizados pela NFL, com tamanho reduzido em comparação ao padrão estabelecido pela Fifa para os gramados de futebol. A diferença de 740m² a menos.
Campos menores na Copa América
- Na Copa América, há campos com medidas menores do que o habitual na competição;
- Dos 14 estádios da competição, 11 são com medidas reduzidas;
- A diferença de 740m² a menos.
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Veja o que os especialistas falam sobre o impacto dos campos menores nos atletas na Copa América
“A preparação física precisa trabalhar em cima desses pontos, para estimular mais acelerações e trabalhar com campos reduzidos, semelhantes àqueles que os jogadores encontrarão, para adaptá-los o quanto antes", Dilson Conceição, fisioterapeuta esportivo associado à Sonafe – Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e Atividade Física.
“A mudança não é tão abrupta quanto tirar um jogador de futebol de campo e colocar numa quadra de futsal, mas, sem sombra de dúvidas, existe uma diferença. Agora, não tem como cravar que essas alterações vão gerar um impacto significativo em termos de predisposição à contusões, porque isso é causado por inúmeros fatores, não só apenas a questão de aumento de intensidade."
“A maioria dos treinos são feitos em campos reduzidos"
“Hoje, a maioria dos treinos são feitos em campos reduzidos. Isso traz para o atleta maior contato com a bola e velocidade de jogo. Porém, em um jogo com campo menor, existe um ajuste necessário de tempo de bola, adequação dos passes longos e ações de movimentação. O contato entre os jogadores, a disputa de bola, a intensidade maior, com maior probabilidade de colisões entre jogadores, por exemplo. Além disso, o espaço para recuperação depois de um sprint, é menor. A visão espacial do jogador também muda, com menos espaço entre os atletas. Por isso, é necessário trabalhar estes detalhes previamente com intuito de ser efetivo e minimizar riscos de lesões", Dra. Flavia Magalhães, médica do esporte e que trabalha com futebol há mais de 20 anos.
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