A Copa América está no ar desde o início de julho. A partir desta sexta-feira (02), as partidas das quartas de final estão definidas.
A começar pelos atuais campeões, Brasil enfrenta Chile a partir das 21h (horário de Brasília). Na mesma data, Peru enfrenta Paraguai, Uruguai defronta Colômbia e Argentina duela contra o Equador.
O que choca é como a Copa América não tem sido comentada no Brasil.
Desde o seu início a competição sofreu represália pública, boicote da Seleção Brasileira comandado por Tite, CBF tendo de afastar presidente às vésperas por conta de assédio sexual. Tudo isso, com a tentativa de aproximar o torcedor que tem afastado de acompanhar sua seleção desde o fatídico 7 a 1 em 2014.
É estranho pensar que a Seleção Brasileira estreou a competição vencendo uma enfraquecida – devastada com seus 13 casos de coronavírus – Venezuela por 3 a 0.
Para entender o clima que rodeia a seleção, em sua estreia, o assunto não figurou o mais comentado e foi ofuscado por outros que aconteceram no mesmo local.
Além da competição não ser transmitida na Rede Globo, existe um enfraquecimento na relação com o próprio país, na qual o brasileiro não se sente representado. E se, no passado, o caso de amor permeava o time de 70 liderados por Pelé. Agora, este relacionamento esfriou!
Até agora, diferente de outros anos, pouco se discute sobre a Copa América no Brasil. Talvez no exterior, mas no Brasil é como se não existisse.
Mesmo com as vitórias para Colômbia, Peru e o recente empate com o Equador, não há ruas pintadas em verde e amarelo.
Como brasileira nascida e criada, temas como esse, antes, estavam no boca a boca do povo. Mas, os recentes fracassos nas Copas do Mundo afastaram qualquer possibilidade disso, talvez por isso, o assunto Copa América não renda tanta euforia, como também, o recente excesso de edições do mesmo torneio em um curto período de tempo (desde 2015 ocorreu quatro competições).