Um grupos de conselheiros do Santos protocolou um pedido de impeachment contra o presidente Andres Rueda, que é acusado de praticar gestão temerária.
O requerimento foi elaborado na última semana e contava, até então, com cerca de 30 assinaturas. O número estava abaixo da expectativa dos opositores — que esperavam conseguir em torno de 50. Em atualização nesta quarta-feira (15), foram constatadas 42 assinaturas. Entre os nomes que apoiam a saída de Rueda está o de Otávio Alves Adegas, mandatário do Peixe em 1987 e ex-presidente do Conselho Deliberativo, que também assinou o documento.
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O que é gestão temerária?
A gestão temerária, principal acusação contra Andres Rueda, engloba erros cometidos pela administração, mas sem ter necessariamente acontecido atos ilegais. Algumas das irresponsabilidades apontadas pelos conselheiros são:
• Deterioração da imagem e marca “Santos Futebol Clube”
• Muito dinheiro investido em contratações que não se justificaram
• Desempenho esportivo (três anos seguidos do time sendo desclassificado do Paulistão sem avançar às quartas de final e lutas contra o rebaixamento)
• Risco de não participação na Copa do Brasil 2024
• Atitudes que colocam em perigo a integridade da instituição
Os conselheiros afirmam que não há o interesse eleitoral. Eles tentam convencer Rueda sobre a necessidade de mudanças no comportamento do departamento de futebol, por exemplo.
E agora?
O requerimento foi encaminhado ao Conselho Deliberativo, comandado pelo presidente Celso Jatene. Caso a mesa do Conselho opte por acatar o processo, o documento é repassado à Comissão de Inquérito e Sindicância (CIS), que terá cinco dias para informar o presidente do clube. Após tomar ciência do caso, o mandatário tem 10 dias para apresentar sua defesa.
A CIS dará uma resposta final ao Conselho Deliberativo. Na sequência, inicia-se uma série de votações para a tomada da decisão final.