No próximo sábado (4), o Palmeiras mandará o clássico contra o Santos no Morumbi, válido pela sexta rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista. No mesmo dia, o Allianz Parque receberá o evento musical CarnaUOL, e o Verdão chegou a um acordo com o São Paulo para a utilização do estádio que fica na zona sul da capital paulista. O Tricolor terá que ceder a sua casa para seis shows da banda Coldplay em março e poderá jogar no estádio palmeirense.
Segundo a ESPN, a possibilidade de o São Paulo mandar jogos no Allianz Parque fez com que um grupo de 34 conselheiros do Palmeiras elaborasse um manifesto contrário ao acordo feito pelas diretorias dos clubes. Um dos motivos alegados é a possibilidade de depredação do estádio e de conflitos com as organizadas palmeirenses, já que o espaço é cercado de lojas e bares ligados ao Verdão, enquanto o Morumbi tem ruas mais espaçadas.
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“O acordo feito entre nossa diretoria e a do São Paulo Futebol Clube, para locação mútua dos estádios, é uma tragédia anunciada. Além do risco real de episódios de violência, também se ampara em um flagrante desrespeito a nossa história, inclusive bem recente, no que diz respeito ao relacionamento com o clube rival. Enquanto Conselheiros da Sociedade Esportiva Palmeiras, por meio deste requerimento, postulamos que seja imediatamente suspenso este acordo amplamente noticiado e não negado, cujas consequências recairão sobre todos aqueles que promoverem tal absurdo, sejam eles integrantes da nossa coletividade, dos órgãos públicos e mesmo da agremiação rival”, escreveram os conselheiros.
Intrigas do passado também foram citadas
“Ao longo da história, foram diversas as ocasiões em que o São Paulo Futebol Clube atentou contra o Palmeiras, inclusive nossa casa. Foi assim em 1942 , quando articulou 4 a tomada do nosso patrimônio. Em 1994 , o rival esburacou o próprio gramado para 5 que não pudéssemos jogar lá em uma partida cujo mando era determinado pela Federação Paulista. Em 2005, pelas oitavas de final da Libertadores, o clube da Vila Sônia tentou impedir que jogássemos a partida com mando do Palmeiras em nosso estádio, obrigando a PM a fechar quase um terço das arquibancadas. Em 2014, após tumultuar as negociações de renovação de um jogador com o Palmeiras, o então presidente do São Paulo apareceu comendo bananas e ridicularizando nossa 6 instituição, a quem dizia estar se “apequenando””, escreveram no manifesto os conselheiros.