Conmebol suspende Tabata por suposto ato racista; Palmeiras recorre

Clube alviverde considera que ocorreu um erro por parte da entidade
Publicado em 01/07/2023 às 03h31

Bruno Tabata, do Palmeiras, recebeu nesta sexta-feira (30) uma punição do Tribunal Disciplinar da Conmebol. O jogador foi suspenso por quatro meses em decorrência de supostos atos racistas contra torcedores do Cerro Porteño, em duelo válido pela Copa Libertadores.

O que você precisa saber:

> Bruno Tabata foi suspenso pela Conmebol por suposto ato racista no jogo contra o Cerro Porteño

> O Palmeiras considera que ocorreu um erro por parte da Conmebol

> O clube alviverde recorreu da decisão da entidade sul-americana

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O Palmeiras, todavia, irá recorrer da decisão do Tribunal da Conmebol. O clube defende o atleta e considera que a entidade sul-americana cometeu um equívoco na análise do caso.

Tabata e outros jogadores do Palmeiras chamaram a atenção para relatar atos racistas praticados por torcedores do Cerro Porteño no confronto disputado em 24 de maio. Dessa forma, o Palmeiras alega que Tabata e os jogadores são vítimas no ocorrido. Segundo o GE.com, o clube alviverde reuniu vídeos e apresentou denúncia à Conmebol.

“De forma completamente equivocada, fui denunciado pela equipe do Cerro Porteño pela prática de gestos racistas contra a torcida do clube paraguaio na nossa partida da Libertadores fora de casa. Atos que não cometi de maneira alguma”, afirmou Tabata, em trecho do vídeo da defesa palmeirense enviado à Conmebol.

“O que aconteceu, na realidade, foi que eu ouvi a torcida gritando “mono” (macaco) para nós, jogadores, que estávamos em campo perto da arquibancada norte. Não falamos espanhol e não entendemos o que estava acontecendo. O Endrick fala comigo e pergunta o que estavam gritando. Quando a gente entendeu, eu devolvi a pergunta e quis entender se era isso mesmo, se estavam chamando a gente de macaco. Eu estava expondo o racismo que estava acontecendo da parte da torcida, porque são eles os responsáveis, não nós”, prosseguiu Tabata.

“Acho importante comentar que o Cerro Porteño afirma que sou branco e por isso seria possível afirmar que fui racista com seus torcedores. Em primeiro lugar, essa relação de causa e consequência não existe. Em segundo, me senti desrespeitado por esse argumento, já que não me considero branco e sim um homem pardo. Não cabe ao clube identificar minha raça de forma acusatória”, completou o jogador.

O Palmeiras mostra confiança que a punição imposta a Bruno Tabata será revertida.