Conheça mais sobre Tite, técnico do Brasil na Copa do Catar

O Sambafoot traz a história de Tite, técnico da Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar.
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Publicado em 07/11/2022 às 15h23

Adenor Leonardo Bachi. Talvez um nome estranho para os brasileiros. Mas um apelido de poucas letras fez este gaúcho de Caxias do Sul ganhar notoriedade e ser um dos símbolos do esporte brasileiro: Tite.

Nesta segunda-feira, o treinador convocou 26 jogadores que irão representar a Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar, que começa no próximo dia 20.

Nascido no dia 25 de maio de 1961, o filho de Ivone e Genor Bachi, quando criança, era  chamado de “Ade” por seus familiares. Desde cedo, o pequeno Adenor nutria o sonho de ser jogador de futebol.

Muitas vezes, com a ausência de uma quadra de futebol nas proximidades de sua casa, Ade e seu irmão, Miro, pulavam o muro dos fundos de um colégio particular para conseguirem jogar partidas.

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Criado numa família humilde, quase teve de abandonar seu desejo futuro para conseguir um emprego e tentar melhorar a situação dos seus próximos. Mas isso não foi motivo para  lhe abater.

Início profissional

No final dos anos de 1970, o experiente zagueiro Luiz Felipe Scolari, um dos ídolos do Caxias, clube local, descobriu Adenor para o futebol, quando este atuava como meio-campista no time do Colégio Estadual Emilio Meyer.

O jovem atuava como capitão de sua equipe e despertou a curiosidade do olheiro, que o convidou para fazer um teste no clube grená. Foi aí onde surgiu o apelido que popularizou Adenor Leonardo Bacchi no meio futebolístico. Luiz Felipe, ao apresentá-lo para os diretores da equipe gaúcha, o chamou de “Tite”, nome de um companheiro de Ade no time colegial.

O apelido pegou e Tite começou sua carreira em 1978, aos 17 anos. Mais tarde, ascendeu aos profissionais do Caxias, por onde atuou em 121 jogos. No ano de 1984, foi transferido para a Portuguesa (SP) e lá jogou 18 partidas.

1986 e 1987 foram marcantes na sua trajetória. Após trocar a Lusa pelo Guarani (SP), foi duas vezes vice-campeão brasileiro e uma vez vice-campeão paulista, em 1988. Mas, as sucessivas lesões nos seus joelhos, lhe viram obrigado a encerrar sua precoce jornada, aos 28 anos, em 1989.

Vida de técnico

Nada fazia Tite largar sua maior paixão. Nem mesmo a dor de encerrar uma carreira promissora no futebol. E isso o motivou a ser educador físico a se graduar na PUC de Campinas, em 1991.

A partir daí, foi tentar sua sorte sendo técnico de futebol. De 1991 a 2000, treinou times do Rio Grande do Sul, como Guarany de Garibaldi, Veranópolis, Ypiranga, Juventude e o Caxias. 

No ano de 2000, Tite viria a conquistar seu primeiro título como profissional, o Campeonato Gaúcho, pelo clube que o revelou como jogador. Em 2001, foi negociado com o Grêmio, conquistando a Copa do Brasil.

Os tempos seguintes foram de estabilização como técnico. São Caetano, Corinthians, Atlético Mineiro, Palmeiras e Al Ain (Emirados Árabes Unidos). Conquistou a Copa Sul Americana de 2008, pelo Internacional, sendo o seu primeiro internacional. Em 2010, voltou ao mundo árabe, onde capitaneou o Al-Wahda, também dos Emirados Árabes Unidos. No mesmo ano, retornou ao Corinthians.

Em sua segunda passagem pelo clube paulista, foi campeão brasileiro em 2011, da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes, em 2012. Estes troféus puseram laurearam Tite como um dos principais treinadores de futebol do Brasil.

No dia 20 de junho de 2016, após anos sabáticos, foi convidado a assumir a Seleção Brasileira, onde permanece até hoje. 76 partidas, 57 vitórias, 14 empates e cinco derrotas é o retrospecto de Adenor Bachi pelo Brasil.

Irá para sua segunda Copa do Mundo, no Catar, após cair nas quartas de final, na edição de 2018, na Rússia.

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Graduado em jornalismo desde 2020 pela Universidade de Fortaleza (Unifor). Tenho experiências com Assessoria de Comunicação, quando trabalhei na Prefeitura de...