Bruno Henrique, do Flamengo, está sendo investigado pela Polícia Federal por supostamente forçar cartão amarelo no jogo contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro.
O caso teve repercussão até na Europa, que comentou sobre a investigação que o atacante do Flamengo irá passar.
Investigação na Polícia Federal
- Bruno Henrique é investigado por supostamente tomar cartão amarelo para beneficiar apostadores;
- Familiares do jogador teriam apostado que ele tomaria o cartão amarelo;
- Mensagens do atacante com o irmão, que estão no relatório de investigação, foram divulgadas
Como caso Bruno Henrique repercutiu na Europa
“Craque do Flamengo indiciado por forçar amarelo para beneficiar apostadores: família também envolvida”, repercutiu o tradicional jornal português Record.
“Bruno Henrique estava a ser investigado desde agosto do ano passado”, relatou o diário O Jogo, de Portugal.

jornal o jogo
Quanto familiares de Bruno Henrique receberam
Pelo indiciamento, o grupo de aproximadamente 10 pessoas, supostamente envolvidas na fraude, contava com familiares do atacanterubr0-negro.
Conforme o Metrópoles, parentes de Bruno Henrique recebera cerca de R$ 1 mil com as apostas. A Polícia Federal afirma que três integrantes do grupo tem vínculo direto com o jogador (irmão, cunhada e prima).
Somado, o valor das apostas chegam a R$ 4.967,01 reais. As demais pessoas envolvidas foram um segundo grupo, compostos por seis apostadores.
Os valores envolvidos no suposto caso que beneficiava apostadores, revelado pelo site Metrópoles, são:
- Wander Nunes Pinto Junior (Irmão) – Apostou R$ 380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67 (jogo contra o Santos)
- Ludymilla Araújo Lima (Cunhada) – Fez apostas em duas plataformas. Na primeira apostou R$ 380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67. Na segunda casa de apostas colocou e R$ 500 e teve um retorno de R$ 1.425 (jogo contra o Santos).
- Poliana Ester Nunes Cardoso (Prima) – Apostou R$ 380,86 e teve retorno de R$ 1.180,67 (jogo contra o Santos).
Detalhes do caso
Portanto, BH é suspeito de manipular lance em jogo contra o Santos, em 2023. Na partida, Bruno levou um cartão nos acréscimos do segundo tempo do jogo, que terminou 2 x 1 para o Peixe.
Além dele, também foram indiciados pela Polícia Federal, alguns familiares do atleta. Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atleta, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador, estão na investigação, já que fizeram a aposta do cartão.
O atacante do Flamengo foi acusado de estelionato, além de ser enquadrado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte: “fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado”.
A pena é de dois a seis anos de reclusão, e estelionato, que prevê pena de um a cinco anos de prisão, além do possível banimento do esporte.
Apostas em um cartão amarelo
Bruno já havia aparecido nas investigações sobre esquema de apostas, em novembro de 2024, logo após o título da Copa do Brasil. A polícia foi a casa de BH, apreendeu celular e alguns documentos.
No momento, o atleta divulgou um comunicado se defendendo e contou com o Flamengo para sua defesa, que não afastou o atacante. O caso parecia ter sido esquecido, mas PF continuou as investigações sem alarde.
Três casas de apostas apontaram um aumento nas apostas em cartão para o jogador. Foram 98% em uma casa específica. Em outra, 95%.