A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi surpreendida com uma denúncia de assédio moral. A acusação chegou à Comissão de Ética movida por Luísa Rosa, diretora de Patrimônio do órgão. Luísa é a única mulher na diretoria da CBF e afirma que Arnoldo Nazareth, gerente geral operacional, retirou sua autonomia, contestou suas decisões e deu ordem aos seus funcionários sem informá-la.
O que você precisa saber
- Luísa Rosa é arquiteta e única mulher na diretoria da CBF.
- Segundo a denunciante, a postura do gerente operacional, cargo ligado diretamente à presidência da entidade, estaria frustrando a profissional, além de representarem atitudes machistas, conforme Luísa.
- A denúncia consta em um documento de oito páginas, protocolado no dia 24 de maio.
- A Comissão de Ética da CBF decidiu, por meio do seu presidente, Carlos Renato de Azevedo Ferreira, “receber e processar a denúncia”.
- A acusação será investigada em um processo administrativo ético, sem prazo para conclusão.
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A denúncia
Até o momento, o acusado não quis comentar o caso. Já a CBF afirmou que não vai se pronunciar, pois a Comissão de Ética atua de maneira independente. No documento, intitulado “Consulta sobre procedimentos e denúncia de Assédio Moral”, Luísa Rosa afirma sofrer crises de ansiedade e estresse, manifestando choros incontroláveis ao ingressar no prédio. A diretora de patrimônio da CBF também solicitou afastamento do trabalho durante oito dias, conforme recomendação de um psiquiatra.