Com tabu mantido e Jô quebrando recordes, Corinthians e Inter empatam

Fechando as partidas da última noite, o jogo ainda protagonizou um pênalti polêmico.
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Publicado em 04/07/2021 às 09h49

No jogo de maior destaque de sábado (3), o Corinthians empatou com o SC Internacional por 1 a 1, na Neo Química Arena, em jogo válido pela sétima rodada da Série A do Brasileirão. Edenilson marcou ao time gaúcho, por sua vez, Jô igualou.

A equipe Corinthians está atualmente no 11º lugar da Serie A 2021 com 10 pontos em 8 partidas, e 2 vitórias. Os colorados, por sua vez, em 14º lugar, o time de Sylvinho só venceu dois jogos até aqui.

O Timão, ao todo, rematou 19 vezes, 12 dentro da área. Já o Inter, apenas sete, com três em direção à baliza. Na posse de bola, o predomínio foi foi corintiano (57%). O que demonstrou que mesmo marcando no início, o melhor time e o que procurou mais infiltração foram os mandantes.

O fraco resultado não é bom sinal ao Coringão. O placar terminado em 1 a 1, manteve o tabu e a invencibilidade corintiana diante do adversário.

Com o gol, o atacante Jô chegou a 27 gols em Itaquera, igualando o ex-corintiano Ángel Romero na liderança da artilharia da história do estádio.

Durante os 90 minutos da partida, chamou a atenção o pênalti assinalado pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique.

O lance aconteceu, aos 35 minutos do primeiro tempo, com a partida zerada. Victor Cuesta, em posição de impedimento, sofreu falta de Jô dentro da área enquanto corria em direção à bola. Gil e Cantillo também estavam envolvidos com a jogada, mas somente o colombiano tocou na bola.

O juiz assinalou a penalidade máxima. O VAR, confirmou a decisão, apesar de admitir a irregularidade no início da jogada. A equipe de arbitragem levou pouco mais de quatro minutos para definir o caso.

Desde sempre, a arbitragem confusa no Brasileirão levanta críticas! Alguns pensavam que com a chegada do árbitro de vídeo seria diferente, não foi!

No Rio Grande do Sul (RS) o sentimento é que o Inter poderia ter ganho se não fosse a interferência arbitrária. Mas será que foi?

A regra, disponibilizada na página 108 em um documento no site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) diz três casos, todas precisam ter julgamentos diferentes. Confira abaixo:

“Quando um jogador, em posição de impedimento, se move dessa posição ou fica parado nessa posição no caminho de um adversário que estiver indo para a bola e interfere em seu deslocamento, comete uma infração de impedimento, se impacta na possibilidade do adversário jogar ou disputar a bola; quando um jogador se move no caminho de um adversário e impede seu deslocamento (por exemplo, bloqueia o adversário), a infração deve ser punida com base na regra 12 (Faltas e Incorreções)”.

“Quando um jogador, em posição de impedimento, se movimenta em direção à bola com intenção de jogar a bola e é impossibilitado por um adversário antes de jogar ou tentar jogar a bola ou disputar a bola com um adversário, a falta deve ser punida porque ocorreu antes de uma infração de impedimento”.

“Quando uma infração for cometida contra um jogador que estiver em posição de impedimento e que já esteja jogando ou tentando jogar a bola ou disputando a bola com um adversário, o impedimento deve ser punido, porque ocorreu antes da falta”.

Corinthians foca suas forças em encarar a Chape em Chapecó (RS), na quinta-feira (08), já o Inter, recebe o São Paulo FC, um dia antes no Beiro Rio, em Porto Alegre (RS).

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Brasileira, jornalista e amante do futebol. Comecei a jornada em meados de 2016, escrevendo sobre o futebol francês e brasileiro, como posteriormente a Premier League....