Nos últimos anos, o Flamengo colecionou taças, como estadual, nacional e continental. Desde 2019, o time da Gávea foi diversas vezes campeão, porém, em 2023, sofreu com duras derrotas e amargou uma temporada para se esquecer. Perdeu o carioca para o Fluminense, a Recopa Sul-Americana para o Independiente del Valle, a Supercopa para o Palmeiras e a Copa do Brasil para o São Paulo, além de ter caído na Libertadores para o Olímpia, e de não ter conseguido brigar pela taça do Brasileirão.
Você precisa saber:
- O Flamengo disputou seis torneios neste ano
- Ficou com o vice no carioca, na Recopa, na Supercopa e na Copa do Brasil
- Trocou de treinador três vezes
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Apesas das perdas dentro de campo, o Flamengo terminará o ano de 2023 com receita total de R$ 1,3 bilhão, lucro operacional (EBITDA – lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) de R$ 375 milhões e uma dívida pequena, na casa dos R$ 200 milhões.
No entanto, Rodolfo Landim voltou a defender que o caminho ideal para o Flamengo ter seu estádio sem endividamento, é com a implementação de uma ‘SAF’ nos moldes adotados pelo Bayern de Munique, da Alemanha. Em reunião com o grupo político União Rubro-Negra na última segunda-feira, o presidente do Rubro-Negro detalhou como funciona a sociedade entre os Bávaros e as empresas Allianz, Audi e Adidas.
“O que o Bayern fez para poder ter o estádio dele? Ele fez uma SAF. No primeiro momento, ele tinha 100% da SAF e vendeu três pedaços de 8,3% dela. Continuou com 75,1% e, tendo esse percentual, continuou tendo o controle do que estava embaixo. Montou uma estrutura de governança mais leve”, afirmou o presidente.
Casa flamenguista:
Para Landim, o custo do estádio, entre terreno e construção, seria cerca de R$ 2 bilhões. Para ele, a viabilização de uma arena com recursos que não sejam obtidos a partir de uma SAF poderia levar o clube ao descrédito, e ele acredita que seu projeto visa a soberania do Flamengo por pelos menos cinco décadas.
“Juro pelo amor que tenho pelos meus filhos, meu projeto é ter um Flamengo dominante no futebol por 50 anos. Estou trabalhando para estruturar o Flamengo para dominar por 50, não é para dominar por seis anos. É deixar esse legado. É você poder montar uma estrutura aonde o Flamengo continue mandando como o Bayern de Munique continua mandando no futebol, levantando dinheiro no mercado e sem se endividar”, disse.