Apesar do Brasil vencer o Equador por 2 a 0 e manter seu recorde estelar intacto e permanecer na liderança do grupo sul-americano nas eliminatórias para o Catar 2022, as coisas vão de mal a pior na Seleção Brasileira.
Os jogadores da Seleção Brasileira, liderados pelos vencedores do Samba de Ouro, Alisson e Neymar se negam a vestir a amarelinha na Copa America. Anunciada a ser realizada no Brasil na semana passada.
O mesmo Neymar teve um desempenho estelar na noite, mas a principal manchete após o jogo foi a relutância do Brasil em sediar ou mesmo participar da Copa América 2021 marcada para começar em poucos dias.
Devido a um aumento nas taxas de infecção de Covid-19, a Argentina foi removida como anfitriã da Copa América. Em pouco tempo, o Brasil foi confirmado como anfitrião da competição continental.
O evento, que contará com dez nações sul-americanas, seria realizado na Argentina e na Colômbia de 13 de junho a 10 de julho. Seria a primeira vez que a competição teria sido co-sediada desde seu início.
No entanto, de acordo com o jornalista Datena, o mesmo torneio corre risco de não ser realizado.
Presidente Rogério Caboblo é afastado
O presidente da CBF teve de indispor com Tite e os jogadores da seleção brasileira, contrários ao torneio em estádios brasileiros por conta da grave crise sanitária vivida pelo país desde o início da pandemia de covid-19.
A Copa América e o atrito com a comissão técnica e os jogadores da seleção colocaram Caboclo em evidência justamente quando uma bomba-relógio estava prestes a estourar.
Na última sexta (4) com a formalização de uma denúncia de assédio moral e sexual feita contra ele por uma funcionária da CBF. As acusações foram apresentadas na Comissão de Ética do Futebol Brasileiro e na diretoria de Governança e Conformidade da CBF.
Em meio a tudo isso, foi determinado sua suspensão por 30 dias. O Conselho de Ética da casa deu o prazo para que se concentre estreitamente em sua defesa.