Com hino do Palmeiras e homenagem da Mancha Verde, Gabriela Anelli é enterrada em São Paulo

Jovem morreu na última segunda-feira (10), após ser atingida por garrafa durante confusão entre torcedores do Palmeiras e Flamengo, antes do jogo de sábado (8)
Publicado em 11/07/2023 às 22h11

 

O corpo da palmeirense Gabriela Anelli, de 23 anos, foi enterrado na tarde desta terça-feira (11), em Embu das Artes, Região Metropolitana de São Paulo. A jovem morreu na manhã de segunda (10), após ser atingida por uma garrafa de vidro durante uma confusão entre torcidas antes do jogo entre Palmeiras e Flamengo, no sábado (8).

A despedida de Gabriela foi marcada por muita emoção, e contou com a presença da bateria da organizada Mancha Verde, que prestou uma última homenagem.

 

O que aconteceu?

  • O cortejo de despedida da jovem foi marcado por muita emoção de amigos e familiares.
  • A bateria da Mancha Verde, torcida organizada do Palmeiras que Gabriela fazia parte, esteve presente e prestou uma homenagem à jovem.
  • Cerca de 200 pessoas estiveram presentes na despedida da palmeirense.
  • Antes do corpo ser enterrado, torcedores cantaram o hino do Palmeiras, a pedido da família de Gabriela.
  • “O dia que eu morrer, quero o meu caixão pintado de verde e branco, como meu coração”, cantavam os torcedores.

 

 

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Gabriela Anelli chegou a ser socorrida após ser atingida pela garrafa, atirada por Leonardo Felipe Xavier Santiago, torcedor do Flamengo de 26 anos, e passou por cirurgia no mesmo dia. A jovem estava internada na Santa Casa em estado grave, mas sofreu duas paradas cardíacas e não resistiu.

Leonardo foi preso em flagrante no mesmo dia, teve a preventiva decretada e deverá responder por homicídio doloso (quando há intenção de matar) consumado. De acordo com o delegado César Saad, o flamenguista assumiu o risco ao atirar a garrafa.

A mãe de Gabriela, Dilcinele Prado Anelli, cobrou medidas de seguranças mais reforçadas nos estádios.

“Os clubes têm que tomar mais providências referente à segurança. Principalmente a segurança, que acho que foi bem falha. Porque não pode entrar com garrafa. Isso tem que parar. Tem que ter mais amor ao próximo. O Palmeiras não vai amar o Corinthians, vai amar o próximo, porque é vida. Nós não estamos falando de time aqui. Estamos falando de vidas. Palmeiras é vida, Corinthians, Santos tem vida. Todo time tem vida”, disse.

“Vou continuar a fazer o que fazíamos juntos. Cada canto que eu pisar, ali na Palestra Itália, eu vou lembrar da minha filha. A gente chegava junto, ia embora junto, estava sempre junto. Vou continuar o que ela queria, o legado dela. Já não tenho tanta força assim, mas vou fazer o que ela continuava fazendo. Participava de ações sociais, tudo isso, vou continuar”, disse o pai de Gabriela, durante o velório.

Jornalista formada pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), iniciando a trajetória no jornalismo esportivo no Sambafoot. Já atuei em diversas editorias, mas minha...