O empresário Wagner Ribeiro, que levou Robinho ao futebol europeu em 2005, revelou que três clubes da Série B do Brasil fizeram propostas pelo jogador, em entrevista ao apresentador Benjamin Back, no podcast Benja Me Mucho.
De acordo com Ribeiro, o Londrina, do Paraná, fez uma das ofertas. Entretanto, o jogador teria receio em voltar ao futebol brasileiro, por ter sido condenado por estupro na Itália. Recentemente, o atacante também foi sondado por um clube chinês.
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“A carreira dele está encerrada pelos problemas na Itália", diz empresário
“Três clubes aqui do Brasil querem o Robinho para jogar futebol. Da Série B. Um deles é o Londrina. O Sérgio Malucelli [presidente do Londrina], meu amigo, perguntou se haveria possibilidade. Ele falou: ‘Nós vamos fazer o melhor com o Robinho, nós precisamos subir, o Robinho joga futebol ainda", disse o empresário.
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— Sambafoot (@Sambafoot) January 24, 2023
“Mas o Robinho está com medo de chegar lá e ter empecilhos com grupos feministas. No Atlético-MG, a torcida não deixou. No Santos, os patrocinadores. Eu não vejo possibilidade dele voltar a jogar tão cedo no Brasil. A carreira dele está encerrada pelos problemas na Itália", finalizou.
Afastado dos campos desde 2020, Robinho chegou a acertar o retorno ao Santos, mas a diretoria Alvinegra acabou desistindo da contratação após a repercussão negativa.
Entenda a condenação de Robinho
Em 2013, quando jogava no Milan, o atacante fez parte de um grupo, com o amigo Ricardo Falco e outras quatro pessoas, que estupraram uma jovem albanesa. Apenas Robinho e o amigo foram encontrados pela Justiça da Itália.
Em 2022, o caso foi julgado em última instância no país. Robinho foi condenado a nove anos de prisão.
No último mês de novembro, a Justiça italiana pediu a extradição de Robinho, mas foi negado pelo Ministério da Justiça do Brasil. A decisão foi baseada no artigo 5 da Constituição Brasileira, que proíbe a extradição de cidadãos brasileiros.
Uma das alternativas que o judiciário da Itália encontrou, foi pedir que o atacante cumpra pena no país. O novo ministro da justiça, Flávio Dino, disse em entrevista que há possibilidade disso acontecer.
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